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Os segredos para um bom engajamento
O que vemos de errado no mercado é a insistência em ações equivocadas, como a sede que existe por compra programática pelas razões não tão relevantes assim.
O que vemos de errado no mercado é a insistência em ações equivocadas, como a sede que existe por compra programática pelas razões não tão relevantes assim.
ProXXIma e Victor Canô
16 de janeiro de 2019 - 8h01
Por Victor Canô (*)
Na era digital, o comportamento do consumidor em relação às empresas também passou por transformações, modificando a maneira como ele se relaciona com as marcas. O ambiente online já não é somente um canal de mídia, já que permeia a vida dos usuários diariamente, pois estamos sempre conectados e interagindo com a publicidade digital.
Diante das inúmeras possibilidades que nos cercam, devemos ser assertivos e focar em relevância. Precisamos entender o momento dos clientes para poder impactá-los com mensagens e produtos significativos. Por isso, há novos formatos de anúncios disponíveis, tanto para o mobile quanto desktop, que possibilitam aos anunciantes ter liberdade para decidir como interagir com seus públicos, fugindo dos modelos tradicionais.
Hoje, a grande barreira do engajamento é o espaço e a oportunidade. Não se pode mais insistir em divulgações sem foco, que utilizam apenas as antigas soluções padronizadas. Com banners pequenos, por exemplo, é muito mais difícil capturar a atenção do usuário e criar interesse. Embora, as redes sociais sejam excelentes ferramentas, as marcas devem entender que a mensagem precisa ser relevante para aquele ambiente.
Ou seja, a relevância é a chave de ouro para o engajamento. Imagina estar curtindo um dia de sol na praia, e um ambulante vem falar com você sobre serviços de contabilidade. Você não vai dar atenção mesmo que seja um empresário em busca de contadores. Portanto, a relevância absoluta deve reunir variáveis que compõe um momento perfeito de interação. Com a implementação de negociação programática de mídia, essa realidade fica mais perto das marcas.
O que vemos de errado no mercado é a insistência em ações equivocadas, como a sede que existe por compra programática pelas razões não tão relevantes assim. A grande maioria associa a compra programática a performance. Acontece que elas são ferramentas muito distintas, mesmo que sobrepostas, que acabam sendo um plano arriscado, desalinhado do objetivo da marca e onde, por consequência, o baixo custo sai caro. Naturalmente o usuário vai ser impactado de forma não relevante, e muitas vezes isso pode ser um verdadeiro tiro no pé.
Para finalizar, ressalto que as empresas de mídia têm que criar ofertas de produtos que se encaixem nas oportunidades de engajamento para serem mais eficientes para as marcas. Dessa forma, elas terão sucesso em suas campanhas. É só apostar em uma boa estratégia de publicidade online e os resultados virão naturalmente.
*Victor Canô, CEO da Cazamba, empresa de tecnologia em mídia para engajamento
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