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Quem provocou a falência da Toys R Us foi a Amazon?

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Quem provocou a falência da Toys R Us foi a Amazon?

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Signage is displayed outside a Toys R Us Inc. retail store in Louisville, Kentucky, U.S., on Monday, Sept. 18, 2017. Toys R Us Inc., which has struggled to lift its fortunes since a buyout loaded the retailer with debt more than a decade ago, is preparing a bankruptcy filing as soon as today, according to people familiar with the situation. Photographer: Luke Sharrett/Bloomberg via Getty Images
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Quem provocou a falência da Toys R Us foi a Amazon?

Sim, é verdade afirmar que o crescimento da Amazon afetou todos os varejistas, mas a causa da falência não foi apenas a falta de visão sobre a transformação que estava acontecendo no mundo online.


22 de setembro de 2017 - 8h27

Por Marcelo Trevisani (*)

A Toys R us entrou em bancarrota esta semana. É isso mesmo que você leu. E a resposta para isso é óbvia: outro varejista abatido pela Amazon e varejo on-line.
Sim, é verdade afirmar que o crescimento da Amazon afetou todos os varejistas, mas a causa da falência não foi apenas a falta de visão sobre a transformação que estava acontecendo no mundo online.
Embora seja fácil dizer que a Toys R Us deveria investir construindo sua presença digital para se manter relevante, o fato é que o negócio em 2005 deixou a empresa com fluxo de caixa insuficiente para fazê-lo e com uma dívida de 5 bilhões de dólares que será restruturada a longo prazo.
Conforme já tinha sinalizado em outra postagem, o App mais popular entre os Millennials não é Instagram ou Snapchat.
A Amazon é o aplicativo que a maioria dos americanos entre 18 e 34 diz que não pode viver sem. Não é o Snapchat, Gmail ou Instagram. De acordo com uma pesquisa da Comscore, 35% dos entrevistados disseram que ficariam perdidos sem o aplicativo da Amazon. O Gmail está próximo, em 30%, enquanto o Facebook está em 29%.
Devido ao novo contexto, de crescimento do mercado das vendas online e do maior player, a Amazon, a rede, presente nos Estados Unidos e em outros 38 países, se une assim a outras lojas que tentam competir com os novos modos de consumo originados pelo meio digital.

(*) Marcelo Trevisani é CMO da CI&T.

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