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Quibi, Katzenberg e a importância dos pequenos momentos

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Quibi, Katzenberg e a importância dos pequenos momentos

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Mandatory Credit: Photo by Suzanne Cordeiro/REX/Shutterstock (10148675i)
Jeffrey Katzenberg speaks at the Austin Convention Center during SXSW on March 8, 2019 in Austin, Texas.
The Next Form of Storytelling: The Future of Technology-Enabled Entertainment, SXSW, Austin, USA - 08 Mar 2019
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Quibi, Katzenberg e a importância dos pequenos momentos

Edmar Bula, CEO da Croma, dá sua visão sobre o novo projeto de um dos grandes nomes empresariais de Hollywood, ficado na produção e distribuição de conteúdos de curta duração para Mobile.


9 de março de 2019 - 12h10

Por Edmar Bulla (*)

Conteúdo não é rei. Rei é quem consome conteúdo. O dia no SXSW continuou repetindo o mote de que o usuário é parte central de toda experiência. Aliás, se houvesse uma word cloud do dia, experiência mereceria um grande destaque.

Prometendo experiências extraordinárias no varejo, nas cidades, na saúde, no setor financeiro e nas plataformas de conteúdo, palestrantes se revezaram para dizer o quanto micro momentos importam.

A plataforma Quibi (aglutinação de quick bites), com ninguém menos do que Jeffrey Katzenberg por trás, que já ocupou a presidência da Disney Studios e fundou a Dreamworks com o Spielberg, promete subverter o que se conhece da produção, oferta e broadcast de conteúdo contextual e com bom storytelling, mas via mobile. Com aporte milionário, alianças com a indústria de Hollywood e o apoio do Alibaba, o entretenimento promete entregar aquilo que seres humanos querem em qualquer relação de consumo: comodidade, conveniência e economia de tempo. Micro pagamentos de micro conteúdos construindo um macro negócio.

Isto representa uma baita ressignificação para a produção de conteúdo. É a subversão do que se conhece dos roteiros: desenvolver quick bites de conteúdo com uma história consistente e sexy não é tarefa fácil para uma indústria acostumada a produzir um episódio com nada menos que 40 minutos. É uma subversão boa, que desafia o que temos construído de padrão de conteúdo. Quando comparo com shopper experience, de novo como cenário análogo, faz todo sentido: comodidade e economia de tempo são drivers de compra. Aqui também parecem ser drivers de consumo de conteúdo. É o mesmo ser humano no final da linha – e no começo, também.

(*) Edmar Bulla é CEO da Croma

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