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Startup brasileira deu mais bolsas que governo e pode se tornar gigante mundial
QUERO EDUCAÇÃO já ajudou 160 mil brasileiros a entrarem na faculdade e é uma das candidatas ao posto de primeiro unicórnio do Brasil.
Startup brasileira deu mais bolsas que governo e pode se tornar gigante mundial
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BuscarQUERO EDUCAÇÃO já ajudou 160 mil brasileiros a entrarem na faculdade e é uma das candidatas ao posto de primeiro unicórnio do Brasil.
Pyr Marcondes
31 de julho de 2017 - 6h49
Felipe Moreno é editor-chefe do StartSe, maior e mais bem estruturada plataforma de empreendedorismo do Brasil hoje. Nascida das costelas do InfoMoney (leia-se XP Investimentos), mas como iniciativa independente, StartSe hoje segue de fato trilha autônoma e integra com excelência o mundo do empreendedorismo e dos investimentos, no crescente e fascinante mundo das startups.
Neste artigo de Moreno, que reproduzimos a seguir, uma revelação no mínimo surpreendente: uma startup brasileira distribuiu mais bolsas de ensino do que o Governo Brasileiro. Veja detalhes mais que interessantes abaixo.
Uma empresa brasileira recentemente foi acelerada na Y Combinator, a maior das grandes aceleradoras do Vale do Silício – e por onde passaram Airbnb, Twitch, Dropbox e Reddit – e voltou ao Brasil bombando. A Quero Educação fez com que seu faturamento pulasse de R$ 5 milhões em 2015 para (estimados) R$ 50 milhões em 2017.
E o melhor: ajudando 160 mil brasileiros a entrarem na faculdade – uma das causas mais nobres possíveis. A companhia tem um marketplace de descontos para ensino superior e já viabilizou a entrada na faculdade de 160 mil pessoas. São 160 mil famílias que vão ter suas condições de vida muito melhoradas por conta disso. São 160 mil trabalhadores que vão ajudar o Brasil a se tornar mais produtivo e crescer mais.
Quase todas as startups de sucesso possuem um único objetivo: fazer do mundo um lugar melhor. Tenho orgulho de compartilhar uma história, da Quero Educação, que REALMENTE faz o mundo um lugar melhor. Parabéns!
A companhia viu um grande gap no mercado de ensino nacional contra outros países: aqui, só 16% dos trabalhadores possuem ensino superior completo, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a quase 50. Ou seja, havia mercado: o brasileiro também tem menos dinheiro e acesso a crédito, precisando de mais descontos e bolsas para cursar universidade.
Por isso, os fundadores da companhia – Bernardo de Pádua, Lucas Gomes e Thiago Brandão – resolveram transformar o cenário da educação no Brasil através da tecnologia, conectando alunos e instituições de ensino e ajudando as pessoas a escolherem o curso certo, pagando um preço acessível. A companhia nasceu em 2012 e chega a 2017 tendo oferecido 160 mil bolsas de estudo em mais de 1.000 faculdades diferentes.
Isso é um número superior ao que o governo vem disponibilizando recentemente, após os cortes nos financiamentos estudantis do FIES – o governo só disponibilizou cerca de 150 mil vagas diferentes. “A nossa missão é aumentar o acesso ao ensino, levando as pessoas ao curso certo, pagando um preço justo”, conta o CEO da Quero Educação, Bernardo de Pádua.
Mesmo com o crescimento forte destes últimos anos, a empresa entende que existe um mercado gigantesco a ser tomado nos próximos. “No Brasil, são mais de três milhões de alunos entrando no ensino superior todo o ano e uma fila de dezenas de milhões que não conseguiram ter acesso ainda, em geral porque as mensalidades são caras ou porque a pessoa não tem a informação”, analisa Pádua.
E se a companhia quiser diversificar, pode ficar ainda mais gigante: o mercado de ensino brasileiro potencial é muito maior do que o que vem sendo realizado nos últimos anos – permitindo que a empresa se torne um unicórnio verde-amarelo. “Temos ainda muito a crescer. Existem os mercados adjacentes de educação, como as escolas de idiomas, por exemplo. A empresa pode crescer de 10 a 50 vezes, mesmo antes de considerar as oportunidades internacionais”, conclui.
Gigante global
E que oportunidades internacionais são essas? A companhia pode se tornar uma gigante global, um unicórnio de fato! Afinal, ela foi acelerada pela Y Combinator, diretamente no Vale do Silício. Na época, ela havia beneficiado “apenas” um pouco mais de 70 mil estudantes universitários – número que cresceu radicalmente. Lá, foi possível entender que esse é um problema que também afeta países desenvolvidos como os Estados Unidos – onde os “students loans” atormentam muitos dos estudantes.
O potencial é tão grande que alguns dos maiores nomes da internet brasileira investiram na companhia, como Romero Rodrigues, fundador do Buscapé, e Julio Vasconcellos, fundador do Peixe Urbano. A noção é de que a Quero Educação tem uma equipe fantástica para ajudar o mundo a se tornar um lugar melhor. “O time Quero Educação é de nível mundial e seu entendimento do mercado e execução tem sido extraordinários ”, comenta Geoff Ralston, sócio da Y Combinator.
A intenção da Quero Educação pode contribuir para seu crescimento conectando as duas pontas do setor – instituições de ensino superior e alunos. “Encontrar a escola ideal pelo preço certo é um problema universal. O mercado brasileiro é o lugar perfeito para começar o que acreditamos que será uma empresa multibilionária e global atendendo essa necessidade”, revela Ralston.
Se outros brasileiros tiverem ideias tão sensacionais como essas, esperamos que eles empreendam como o pessoal da Quero Educação e ajudem o mundo a se tornar um lugar melhor! Preparamos um guia para ajudar vocês a empreenderem melhor – baixe-o gratuitamente através deste link.
(*) Felipe Moreno é editor-chefe do StartSe e fundador da startup Middi, tendo sido antes editor de InfoMoney.
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