How To
Tecnologia: o desafio dos profissionais de marketing
É preciso atentar-se para inteligência artificial, mensuração e personalização das ações
Tecnologia: o desafio dos profissionais de marketing
BuscarTecnologia: o desafio dos profissionais de marketing
BuscarÉ preciso atentar-se para inteligência artificial, mensuração e personalização das ações
ProXXIma e Marcio Cavalieri
17 de maio de 2016 - 16h57
Com um consumidor cada vez mais exigente e o mercado em rápida transformação, os profissionais de marketing precisam estar atentos às inovações para conseguir impactar e se relacionar com o seu público de forma mais efetiva e, assim, fazer com que as empresas se destaquem e obtenham melhores resultados.
A área de marketing funciona como mais um serviço a ser prestado ao cliente – humaniza a empresa e a aproxima das pessoas, que estão dialogando com a marca o tempo todo, tanto em ambientes físicos como nos digitais. O consumidor quer – e merece – a melhor experiência possível, não importa onde aconteça. Por isso a relevância de uma estratégia de excelência e única em cada meio – loja física, e-commerce ou redes sociais, por exemplo.
Neste cenário, a tecnologia se torna importante aliada, pois oferece diversas ferramentas que ajudam a entender o comportamento do público, dando subsídios para que o marketing defina quais ações podem ser mais eficientes visando o atingimento das metas. Tudo isso por meio do business intelligence (BI) – setor responsável pelo monitoramento e métricas, que consegue analisar, em tempo real, os hábitos e preferências das pessoas com perfil de interesse do negócio, possibilitando a avaliação dos resultados de uma ação com agilidade e, se necessário, direcionando a mudança da estratégia de forma rápida, a partir dos insights gerados na leitura dos dados.
Para obter as informações sobre os usuários, o BI avalia o comportamento digital dos consumidores. As mídias proprietárias, como blogs e redes sociais, passam a ser fundamentais, pois esses meios propiciam às marcas obtenhar ainda mais elementos sobre os hábitos digitais das pessoas. As landing pages, por exemplo, permitem fazer perguntas diretas e obter respostas mais certeiras voltadas para o objetivo de negócio da companhia. O desafio aqui é atrair os interessados para as próprias mídias e isso só é possível com conteúdo relevante, que atende aos interesses do público e responde as suas dúvidas.
Nesse cenário, contar com pessoas capacitadas é imprescindível – tanto na área de BI, para extrair os dados mais relevantes, quanto em conteúdo, com capacidade técnica para utilizar estratégias como o SEO que ajudarão na atração, por exemplo. A junção de boas ferramentas e pessoas com múltiplas capacidades resultará na aproximação do perfil correto e, por consequência, em informações precisas, que servirão como base para criar e refinar estratégias e experiências personalizadas. Dados que não são usados estrategicamente, não ajudam em nada.
Outro ponto que merece destaque é a integração entre todas as áreas da companhia, como TI e RH, por exemplo. Faz-se necessário olhar para o impacto das ações nos negócios. Afinal, todos os setores possuem informações que se complementam e “contam a história” da empresa.
Portanto, os profissionais de marketing – e de comunicação em geral – devem atentar-se para a inteligência artificial, a mensuração e a personalização das ações, que são tendências irreversíveis. Apenas com a combinação entre análise inteligente do comportamento das pessoas e experimentação constante e disciplinada vai permitir com que a área de marketing seja a engrenagem que possibilita que as companhias entendam e se relacionem com seus públicos e mercados de interesse da maneira mais assertiva possível, resultando assim no alcance dos objetivos de negócios.
(*) Marcio Cavalieri é CEO da RMA Comunicação
Veja também
O que é e como funciona o advergaming
Até o final de 2030, os jogos para dispositivos mobile devem atingir um valor aproximado de US$ 272 bilhões, já tendo atingido US$ 98 bilhões em 2020
Publicidade digital chega a R$ 23,7 bi e segue em expansão
Anunciantes que investem em canais digitais cresceram 57%, mas setor ainda está em desenvolvimento, segundo especialistas