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The Connected Company: não é só conectar seu consumidor. É toda a sua Empresa
No livro o autor defende que uma companhia conectada deve ter no centro o consumidor, antes de tudo
The Connected Company: não é só conectar seu consumidor. É toda a sua Empresa
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BuscarNo livro o autor defende que uma companhia conectada deve ter no centro o consumidor, antes de tudo
10 de novembro de 2015 - 2h21
Por PYR MARCONDES
Dave Gray é autor de um livro clássico e necessário para quem deseja entender o tema das companhias conectadas. Gray é um aclamado consultor norte-americano de gestão e seu best seller chama-se, como não poderia deixar de ser, “The Connected Company”.
Nele, Dave defende que uma companhia conectada deve ter no centro o consumidor, antes de tudo. E que toda a conexão deve derivar desse princípio e dessa base. Sendo assim, todo o conceito de eficiência deve se transportar de “eficiência da companhia” para “eficiência para o consumidor”. E essa eficiência significa mensurar o tempo todo a satisfação desse consumidor. Acredita também que numa companhia conectada, antes da tecnologia, são as pessoas, os colaboradores, que devem se conectar, formando times multidisciplinares que rompem as barreiras dos silos hierárquicos e colaboram entre si para atingir metas comuns. Times assim têm grande autonomia na tomada de decisão para serem mais ágeis e mais efetivos. Sempre objetivando melhor atender o consumidor.
Trata-se de uma visão humanista da conexão. E que pode, de fato, orientar conceitualmente muitas das decisões a serem tomadas e até mesmo como uma companhia conectada deve se estruturar internamente, desde sua hierarquia a toda a sua operação, incluindo aí todo o fluxo de trabalho e de tomada de decisões. Tudo conectado e interagindo o tempo todo, a partir dos seres humanos (internos) e em função de outros seres humanos (externos).
Mas há outras questões a serem consideradas quando falamos de companhias conectadas nos tempos modernos. Algumas extremamente vitais para o futuro da conexão corporativa seguem abaixo.
Automação
Do chão de fábrica a entrega do produto final, passando por toda a cadeia de produção e gestão de logística, a automação está já e estará cada vez mais integrando áreas e interconectando todos os pontos-chave da operação das companhias. Do controle de matéria-prima às embalagens, dos robôs encarregados de montar peças, máquinas e produtos, aos sistemas de gestão operacional e financeira, mais e mais as tarefas e disciplinas das companhias estarão intermediadas e impulsionadas por camadas tecnológicas de automação.
Cloud
As informações migraram para a nuvem e os data centers são hoje muito diferentes do que foram há até pouco tempo atrás. Os centros nervosos de informação são agora e serão cada vez mais geridos por sistemas de computação agregados em nuvens de máquinas remotas e, na maior parte das vezes, totalmente terceirizados. Esses bancos de dados 2.0, que operam sob a lógica da interatividade e trafegam dados sobre as redes de internet, são ágeis, robustos (capacidade de armazenamento praticamente sem fim) e remotamente acessáveis por qualquer instância da companhia conectada. A nuvem, assim, assume o papel do centro de gestão de todos os dados das corporações, sendo sua alma de inteligência.
Big Data
Os volumes de dados que podem hoje ser capturados, enriquecidos, geridos e ativados por um sem número de pontos de acesso e contato com os públicos-chave das companhias (stakeholders) é gigantesco. Essa massa de informações em código pode hoje ser administrada com precisão e num nível de detalhe que pode atingir o conhecimento individual das pessoas, seus hábitos de consumo, preferências pessoais, etc. além de suas informações sociográficas. Dados podem armazenar ainda informações sobre o controle industrial, comercial e financeiro de toda a operação. Uma companhia conectada estará sempre e crescentemente plugada em dados em larga escala, que otimizarão sua performance em todos os níveis.
Internet das Coisas
Estima-se que cerca de 50 bilhões de “coisas” estarão de alguma forma conectadas a internet e entre si até 2020. Isso significa que pessoas estarão conectadas, negócios estarão conectados, aparelhos pessoais e corporativos estarão conectados, objetos de toda natureza estarão conectados. Não é difícil imaginar o impacto dessa revolução na administração e operação das companhias conectadas, que terão a seu alcance a possibilidade de acompanhar processos, pessoas e sistemas através dessa malha de “coisas” interconectadas entre si e com a internet, em todos os lugares e em praticamente todas as situações.
Aplicativos
Os aplicativos terão papel relevante em todo esse cenário de conexão, uma vez que desempenharão função tática e pontual em vários pontos da cadeia de valor das companhias conectadas. Serão eles que chamarão para si tarefas específicas dinamizando de forma altamente ágil e eficaz sua execução. Haverá aplicativos em cada camada hierárquica das companhias conectadas. Cada qual desenvolvido a partir de softwares de fácil manipulação, em que a necessidade de conhecimento de codificação será extremamente reduzida e agilizada até mesmo para leigos.
Análises Preditivas
Os dados e os softwares cada vez mais administrados por sofisticados algoritmos e tecnologias de inteligência artificial serão a base da tomada de decisão estratégica em uma série de áreas da companhia conectada. A captura sistemática de informações, seu cruzamento lógico e sua gestão a partir da qual desde a previsão do tempo nas áreas de lavoura, ao prognóstico de ações do consumidor em sua jornada de consumo, farão com que determinados acontecimentos possam ser “advinhados” antes mesmo que ocorram.
A companhia conectada estará também ligada a cidade conectada. Mas essa é outra sinapse, para um outro raciocínio futuro.
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