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Vídeo online em 2017: tendências de um mercado em expansão qualificada

A internet deve representar quase 38% de toda a publicidade mundial, em 2018


21 de fevereiro de 2017 - 17h41

Por Marcio Figueira*

O vídeo online, um dos principais vetores do crescimento do marketing digital nos últimos anos, segue como tendência global. Segundo a consultoria ZenithOptimedia, a internet deve representar quase 38% de toda a publicidade mundial, em 2018, seguida pela TV com cerca de 34%. Esse levantamento comprova que vídeos online, ao lado das mídias sociais e dos serviços de buscas, são os principais responsáveis por esse bom desempenho.

De olho nessa perspectiva de contínua expansão, o IAB Brasil planeja uma forte atuação em prol da evolução desse mercado por meio do comitê de Vídeos em 2017. Serão artigos, eventos, webinars, além de guias com orientações sobre os diferentes formatos em vídeos, características dos canais de distribuição e métricas. Sob a gestão do presidente Cristiano Nobrega, recém-nomeado, e com apoio crucial da diretora executiva Cris Camargo, nosso intuito é ajudar o mercado a entender essas inúmeras possibilidades, exercendo um papel estratégico no aperfeiçoamento dos profissionais que atuam no meio digital.

Este ano será marcado pela retomada do crescimento macroeconômico, depois de dois anos em um processo de recessão causado principalmente pela instabilidade política. Nessa perspectiva de ambiente para os negócios, despontam três principais tendências no segmento de vídeo online: crescimento do volume de investimento via programático, fator determinante para o mercado adotar melhores práticas em otimização (private marketplaces e compras garantidas); exigência crescente por qualidade pautada pelo controle antifraude, brand-safety e garantia de ROI; e maior foco em rentabilidade abrangendo novas métricas como viewable CPM, viewable CPV e AVOC (Audible and Viewable On Completion), entre outras.

Essas tendências ganham destaque em um momento no qual os profissionais já se encontram bem mais preparados que há dois anos. A própria incerteza da economia em 2016 contribuiu para a busca desse aperfeiçoamento dos conhecimentos técnicos. Daqui pra frente perceberemos esses profissionais, principalmente de agências e anunciantes, apreendendo a transferir investimento do Open RTB para justamente os Private Marketplaces (ambientes mais controlados). Depois de um período marcado pela corrida aos preços mais baixos, teremos crescimento do preço unitário que demandará mais exigências por parte dos fornecedores.

(*) Marcio Figueira é Chief Commercial Officer da DynAdmic e presidente do comitê de Vídeos do IAB Brasil

 

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