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Viewability, fraude, mídia programática e muito mais no Proxxima 2017
Country Manager da Adsmovil relata as experiências da 11ª edição do evento ProXXima
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17 de maio de 2017 - 16h06
por Leila Guimarães*
A publicidade digital vive em constante ebulição e nada mais proveitoso do que participar de encontros que promovam diálogos entre importantes players deste ecossistema. Como muitos colegas, estive no Proxxima 2017 nesta semana. Reuni os insights e momentos mais inspiradores que valem à pena serem compartilhados:
1-) Começo com a mensagem de um dos mais importantes anunciantes globais, da diretora de marketing da P&G, Poliana Sousa. Ela destacou a necessidade de foco em viewability e uso de soluções anti-fraude para assegurar o aproveitamento esperado da propaganda. De quebra, apontou a inovação como palavra-chave do futuro do marketing digital da empresa, tendo o Brasil como hub e líder em inovação na comunicação.
2-) O painel da Kantar Millward Brown apontou 10 “mandamentos” que as marcas precisam levar em conta para falar com seu público no ambiente digital:
3-) Outro ponto de atenção apontado no evento é sobre o cuidado que se deve ter em relação a resistência das pessoas à publicidade. Em mobile não é diferente. O mercado precisar acabar com a prática de produzir propaganda somente para fazer case. A receita é mover-se da interrupção para o engajamento, criando propriedades que preencham desejos, respondam às necessidades das pessoas. Há pesquisas que mostram que 77% dos usuários que têm Adblock gostariam SIM de ver propagandas que fossem interessantes para elas. Ou seja, os consumidores têm o poder de deixar as marcas invisíveis e o papel da comunicação é torná-las relevantes para eles.
4-) João Ciaco, head de marketing da Fiat Chrysler, abordou o tema Data Driven Marketing. Na visão do executivo, trata-se da sofisticação do marketing. É a possibilidade de fazer o acompanhamento de métricas em tempo real e desenvolver a habilidade de tomar rápidas decisões para mudanças de rumo. Neste cenário, a mídia online precisa ser não apenas acompanhada como também otimizada a todo instante. Todo o esforço de mídia off-line tem reflexos nas propriedades online da marca. Cada comercial de TV, por exemplo, pode ter seu reflexo monitorado e usado para definições estratégicas.
5-) Já Ricardo Filgueira, da Africa, incentivou o uso de novas tecnologias como drones e realidade virtual para solucionar briefings desafiantes. Figueira destacou a importância de mantermos o olhar curioso e nossa imaginação para a criação de uma campanha diferenciada, inovadora e que aproveite os novos recursos tecnológicos, sem perder o foco no cliente e nos objetivos do anunciante.
6-) É preciso falar de fraude também. Esse foi o centro do discurso de Fernando Tassinari, Managing Director da Criteo no Brasil, ao reforçar que este tema é uma tarefa de toda a indústria. A mensagem que deve ser reforçada é de que o problema é inerente ao meio, porém existem muitas empresas sérias e preocupadas que oferecem excelentes ferramentas e soluções capazes de mitigar o uso da fraude na publicidade online.
7-) Mídia programática, um caso de pouca vergonha? Esse foi o tema da fala de Domingos Secco, sócio da Alright Mídia. Ele apontou a necessidade de evolução da mídia programática, precisamos que vá além do banner e do vídeo. Ele também falou sobre o uso negativo da cauda longa com leilões sem controle. Defendeu que a mídia programática deve ser utilizada para engajar o internauta e trazer contexto, tendo como foco o targeting do anunciante. O “dark side” é o desafio de controlar a fraude neste ambiente. É preciso olhar com cuidado para as empresas e parceiros. Marcas, não gastem R$1,00 em ações sem auditoria! Essa é a palavra de ordem. Secco arrematou dando o recado a players como Facebook e Google sobre a necessidade de abrirem seus muros para este tipo de verificação.
(*) Leila Guimarães é Country Manager da Adsmovil
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