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Comunicação, transparência e diversidade são as novas bases do RH, indicam Comunica.in e Gallagher – Gate House


28 de maio de 2021 - 20h00

“Modelo híbrido é o melhor dos mundos, pois confere liberdade ao colaborador e economia na infraestrutura da empresa”, diz Felipe Hotz, da Comunica.in (crédito: divulgação)

Se antes da pandemia de Covid-19 as áreas de gestão de pessoas já vinham repensando as maneiras de integrar, atender e engajar seus colaboradores, as mudanças na estrutura de trabalho trazidas pelo período de distanciamento físico mostraram que discutir a relação entre empresas e seus funcionários é algo mais urgente.

A Comunica.in, startup que fornece soluções e inteligência para o que denomina como employee experience (estratégias digitais que colocam o colaborador no centro das organizações), realizou uma pesquisa, em parceria com a Gallagher – Gate House, em fevereiro de 2021, para ouvir mais de 800 profissionais de comunicação interna e de recursos humanos que trabalham em empresas de 45 diferentes países.

Entre os entrevistados, 70% afirmaram que a pandemia ajudou a abrir os olhos para a importância de trabalhar a saúde mental e o bem-estar dos funcionários. Na visão de Felipe Hotz, CEO e fundador da Comunica.in, os gestores de pessoas já vinham se atentando para a questão da saúde mental, mas as preocupações — e limitações — trazidas pela Covid-19 fizeram com que essas questões fossem consideradas de outra forma.

“Em conversas com clientes, percebemos que uma das maiores preocupações no período foi zelar pela saúde dos funcionários, desde a física até a mental. Vimos o número de comunicados e pesquisas na plataforma crescer 9% no ano e muito disso veio da vontade das empresas em estar presente e compreender as necessidades do colaborador, disseminando notícias, instruções e gerando engajamento. Se antes as empresas falavam do assunto de forma despretensiosa, no último ano tiveram que ir além e colocar ações em prática”, conta.

A pesquisa apontou que 55% dos profissionais de RH e comunicação interna estão mais empenhados em trabalhar na questão de diversidade e inclusão, e que o mesmo percentual também está dedicado a refletir sobre novas formas de trabalho, como os modelos de home office e revezamento de jornada. Na visão do líder da Comunica.in, o formato híbrido, que combina o presencial com home office, é o que tende a prevalecer no pós-pandemia.

Hotz pondera que os funcionários ganharem mais tempo e qualidade de vida no dia a dia ao eliminar o deslocamento diário para as empresas é um estímulo, no entanto, o contato pessoal ainda se faz necessário em determinados momentos. “O modelo híbrido é o melhor dos mundos, pois confere liberdade ao colaborador e economia na infraestrutura da empresa, mas mantém as relações pessoais e o entrosamento”, destaca.

Crédito da imagem do topo: Smartboy10/iStock

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