ESPN afeta resultados financeiros da Disney
O sucesso de bilheteria de filmes como Rogue One e Procurando Dory não foi o suficiente para manter a alta nas receitas
O sucesso de bilheteria de filmes como Rogue One e Procurando Dory não foi o suficiente para manter a alta nas receitas
8 de fevereiro de 2017 - 13h34
A Walt Disney Company apresentou um lucro superior às estimativas no primeiro trimestre fiscal de 2017, que teve seu fim no último dia de 2016, mas a receita ficou abaixo do esperado. O resultado de US$ 14.78 bilhões nas receitas, representa uma queda de 3% com relação ao mesmo período do ano passado. A divisão de produtos para clientes e mídia interativa trouxe cerca de US$ 1.48 bilhão em receita, abaixo dos US$ 1.75 bilhão esperados por Wall Street. A empresa afirmou que o segmento “sofreu comparações com o sucesso de produtos dos filmes Frozen e Star Wars: The Force Awakens” no período anterior.
A queda na parte de mídia, que teve uma receita de US$ 6.23 bilhões, foi afetada pelo alto custo de programação e a baixa nos anúncios do canal de esporte, ESPN. Os estúdios renderam US$ 2.52 bilhões para a empresa. De acordo com o CEO e chairman Bob Iger, Rogue One: A Star Wars Story foi o primeiro filme de um bilhão de dólares de 2017.
Em janeiro, a empresa afirmou ter tido uma arrecadação bruta nas bilheterias globais de US$ 7.6 bilhões, sustentada por franquias como Rogue One, Capitão América e Procurando Dory. A bilheteria norte-americana totalizou US$ 3 bilhões e de US$ 4.6 bilhões no resto do mundo.
Apesar da arrecadação consistente nas bilheterias, os investidores estariam preocupados com a queda nos assinantes e dos anúncios da ESPN. Durante uma conferência de imprensa na terça-feira, 7, Iger afirmou que a empresa está “consciente da preocupação com o canal de esportes”. Ele ainda disse que a empresa está contente com o “fortalecimento da posição” da ESPN e a expansão das oportunidades de crescimento.
Iger disse que o bom conteúdo é o que irá continuar levando boas oportunidades no ambiente de mídia e que ele acredita que a Disney é “extremamente bem posicionada para navegar estrategicamente e com sucesso por mercados dinâmicos, gerando bons valores” no longo tempo.
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