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ONG denuncia assédio no mundo dos games

Jogadores homens mudaram seus nicknames para nomes femininos nas partidas online. O resultado? Assédio e respostas degradantes


26 de janeiro de 2018 - 10h20

Ainda que 46% dos gamers sejam mulheres, a comunidade dos games não está isenta de reproduzir pensamentos machistas e cometer assédio com as mulheres que jogam. A Wonder Women Tech realizou uma campanha onde convida youtubers e gamers homens para jogar partidas online usando nicknames de mulheres. O resultado? Quando utilizaram nomes femininos, foram assediados e  tiveram respostas como “eu que fiz aquilo para ela ganhar”, “você só é boa para sexo” e “você é uma menina, meninas não podem falar”. O experimento está registrado na campanha “#MyGameMyName”, que conta com a participação de youtubers Fe Batista, Davy Jones e representantes do Canal Pipocando.

Em partidas online, é muito comum que meninas utilizem nomes masculinos para não serem menosprezadas ou atacadas online. A tag que dá nome a campanha é parte de um movimento que defende o direito de utilizarem seus próprios nomes sem serem assediadas ou reprimidas.

Confira o experimento abaixo:

 

 

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