Playboy põe em xeque o futuro do hiperlink
Processo da revista contra o site americano Boing Boing pode abrir precedentes sobre a legalidade do direcionamento de páginas
Processo da revista contra o site americano Boing Boing pode abrir precedentes sobre a legalidade do direcionamento de páginas
Um processo aberto pela revista Playboy em novembro de 2017 contra o site americano Boing Boing colocou em evidência a discussão sobre a legalidade do uso de hiperlinks. De acordo com a BBC, os advogados da Playboy alegam que o Boing Boing “contribuiu materialmente” para violação de direitos autorais de suas imagens.
O caso ocorreu em 2016 quando uma matéria do site sobre a Playboy direcionava o conteúdo a uma página que reunia pôsteres de todas as edições da publicação desde 1953. De acordo com a Playboy, o arquivo de quase 500 “Playmates” foi criado por uma pessoa desconhecida a partir de varreduras e o direcionamento para o site de compartilhamento de imagens Imgur foi algo ilegal.
Analistas apontados em uma matéria do Nexo Jornal comentam que a possível decisão favorável da corte à Playboy pode afetar diretamente a prática da utilização de hiperlinks por produtores de conteúdo, jornalistas e até pesquisadores. No caso do Boing Boing, a acusação é de violação de direitos autorais. O valor pedido é estimado em US$ 70 milhões.
Em nota, o Boing Boing afirmou que estava pedindo o encerramento de um “caso bizarro e sem fundamento”. O site disse que a utilização de hiperlinks é massiva no Facebook e no Twitter, inclusive, por jornalistas da própria revista.
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