Mariana Stocco
10 de novembro de 2016 - 8h10
Após o escândalo envolvendo as explosões das baterias do Samsung Galaxy Note, que foi até tirado do mercado e teve sua fabricação interrompida, a Samsung publicou um gigantesco pedido de desculpas nos maiores jornais dos Estados Unidos. Ocupando uma página inteira, o mea culpa pôde ser encontrado nas edições de segunda-feira, 7, no New York Times, Washington Post e Wall Street Journal e veio em forma de uma carta aberta assinada pelo presidente e CEO da Samsung América do Norte, Gregory Lee.
“Na Samsung, nós inovamos para entregar as tecnologias mais recentes que enriquecem a vida das pessoas. Um dos pilares da nossa missão é oferecer segurança e qualidade de ponta. Recentemente, temos falhado nessa promessa. Por isso, pedimos sincero perdão“, escreveu Lee no comunicado, que promete uma “investigação cuidadosa” sobre o ocorrido.
A Samsung tenta minimizar nos Estados Unidos os efeitos colaterais do caso, que vão além do custo financeiro, que já está estimado em US$ 10 bilhões. Nas últimas semanas, a empresa virou piada até do presidente Obama, que usou o Note 7 para falar de seu programa de saúde pública, o Obamacare. Para o Motherboard, da Vice, “independentemente do que a empresa fará com os 2,5 milhões de aparelhos fabricados, trata-se de uma tragédia ambiental“.
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