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Uber admite ataque à informações de 57 milhões de usuários

Plataforma ainda teria comprado de volta as informações e, também, o silêncio dos hackers responsáveis pelo vazamento


22 de novembro de 2017 - 12h34

Créditos: reprodução

O Uber admitiu que sofreu um ciberataque em outubro do ano passado, e que os hackers roubaram informações de 57 milhões de clientes e motoristas da plataforma. Segundo informações do AdAge, essa semana, a empresa afastou o chefe de segurança Joe Sullivan por ter escondido o caso e colocado panos quentes no assunto.

Os dados roubados de usuários incluem nomes, endereços de e-mail e números de telefone. Segundo a empresa, os hackers não tiveram acesso a cartões de crédito, localização das corridas ou números de identidade.

À época do vazamento, a empresa estava negociando com agências reguladoras dos Estados Unidos que investigavam incidentes separados de violações de privacidade. Agora, o Uber afirma que tem a obrigação legal de reportar o ataque aos reguladores e motoristas. Ao invés disso, a empresa teria pago aos hackers US$ 100.000 para apagar os dados e manter o caso longe da opinião pública. A plataforma afirma acreditar que as informações nunca foram usadas, mas recusa a divulgar a identidade dos responsáveis pelo ataque.

*Com informações do AdAge

 

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