A tecnologia como ponto de virada: qual é o seu?
O último mês é sempre muito simbólico para mim, pois me lembra que recomeços são possíveis
A tecnologia como ponto de virada: qual é o seu?
BuscarO último mês é sempre muito simbólico para mim, pois me lembra que recomeços são possíveis
10 de junho de 2025 - 12h26
(Crédito: Shutterstock)
Ao longo do último mês, quando a Rocketseat completou 8 anos de história, ouvimos dezenas de pessoas que encontraram na tecnologia um caminho para transformar suas vidas. São mulheres que deixaram carreiras em outras áreas, mães solo que buscavam flexibilidade, jovens do interior que romperam barreiras geográficas, e profissionais que, com coragem, decidiram reescrever sua trajetória. Cada depoimento carrega algo em comum: a decisão de aprender programação como um ato de autonomia e uma grande aposta de futuro.
Por isso, o mês de maio sempre me lembra que recomeços são possíveis. Pois é impossível não me ver nessas histórias. A tecnologia também foi meu ponto de virada. E a maternidade, meu ponto de inflexão. Aquele momento em que tomamos uma decisão em nossas vidas, que a muda para sempre. Não apenas porque fiz a escolha de investir na programação como fonte de renda e carreira.
Mas por ter decidido sair de áreas completamente diferentes em que já atuei e ter me inserido num mercado dinâmico e cheio de possibilidades. Porque me deu a chance de sonhar maior, de ocupar espaços onde antes não me via representada, e de criar pontes para outras mulheres trilharem esse mesmo caminho com mais apoio, visibilidade e coragem.
Transformar a vida por meio da tecnologia não é só sobre aprender a programar. É sobre entender que conhecimento é poder. É sobre sair da margem e assumir o protagonismo da própria história. Quando alguém aprende a codar (o termo que usamos para criar códigos), ela também aprende a resolver problemas, a pensar criticamente, a colaborar com pessoas do mundo todo. Isso impacta não só a carreira, mas a autoestima, a visão de mundo, a sensação de pertencimento.
O que estamos vendo é um movimento real e coletivo de mudança. E ver tantas pessoas (e, principalmente, mulheres) encontrando propósito, estabilidade financeira e liberdade por meio da tecnologia me enche de esperança. Ainda há desafios, sim. Muitos deles. Mas também há um caminho mais aberto, feito de muitas mãos, onde cada conquista importa e deve ser comemorada.
Que a gente nunca subestime o poder que há em ensinar, em compartilhar e em acolher. Porque transformar uma vida com tecnologia é, muitas vezes, só o começo para transformar muitas outras.
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