Varejo: conectar é preciso

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Varejo: conectar é preciso

Estudo da Dunnhumby aponta economia colaborativa, crowdsourcing, cocriação e advocacy como tendências


3 de junho de 2016 - 12h22

Mulher com sacola de compras

As plataformas sociais online contavam em janeiro de 2016 com 2,3 bilhões de usuários ativos no mundo — enquanto 3,4 bilhões de pessoas acessam a internet. As inovações trazidas pela conectividade têm provocado mudanças no comportamento e no perfil de consumo das pessoas. As principais tendências para o varejo nesse sentido são economia colaborativa, crowdsourcing, cocriação e advocacy (quando o público se torna um defensor da marca), de acordo com o quinto estudo da série 9 Tendências para o Varejo, desenvolvida pela Dunnhumby, consultoria especializada em ciência do consumidor.

Realizado com base nos dados de consumo de pessoas de mais de 30 países, o estudo, batizado de Social Economy, faz uma série de recomendações para que varejistas aproveitem as oportunidades geradas por essa mudança de comportamento dos consumidores. As outras tendências que serão temas de análises da Dunnhumby são Conveniência ao extremo (Frictonless), Novos valores (New Values), Personalização, Fusão Cultural, Online, Saúde e bem-estar, Novo modelo de família e Consumo Ético.

Dentre as sugestões do levantamento para as marcas estão mudar o pensamento de adquirir conhecimento “sobre” o cliente para adquirir conhecimentos “dos” clientes; ligar os comportamentos online e off-line (conectar o que os consumidores veem e ouvem com o que eles sentem, pensam e fazem); aumentar o seu nível de conhecimento sobre as necessidades do cliente por meio da combinação de dados de comportamento de compra com dados de atitudes e de boca a boca; adotar os conceitos de cocriação e copromoção; criar uma plataforma social própria para gerar conteúdos e reviews espontâneos e confiáveis; e usar essas plataformas sociais como fonte para novas ideias e inovação.

Veja abaixo outros pontos destacados pelo estudo:

. Novos modelos de negócios (como Uber e AirBnb) são reflexos da Economia Social, resultante do exponencial aumento de conectividade entre as pessoas

. O que move a maior parte das novas tecnologias é o crescimento de penetração da internet, consolidação do uso de smartphones e a utilização cada vez maior de plataformas de mídia social

. Atualmente 3,4 bilhões de indivíduos em todo mundo são usuários ativos de internet, número que tem crescimento anual de 10%

. 65% da população mundial deverá ter smartphones até 2020

. No Brasil, a porcentagem da população ativa em redes sociais chega a 49%, ultrapassando a China, a Rússia e o Japão

. O comportamento do novo consumidor é focado em compartilhamento, co-criação e advocacy (defesa de marca)

. A opinião de consumidores postadas em redes online é considerada mais confiável do que anúncios impressos ou sites oficiais das marcas

. 50% das pessoas dizem que tendem a tomar suas decisões de compra com base em avaliações online de consumidores

. 54% das pessoas olham avaliações online antes de comprar em algum site e 39% das pessoas fazem essa leitura antes de adquirir produtos em lojas físicas

. Compartilhamento em vez de posse e compra é um conceito que continuará a influenciar o comportamento do consumidor

A íntegra desta reportagem está publicada na edição 1712, de 30 de maio, exclusivamente para assinantes do Meio & Mensagem, disponível nas versões impressa e para tablets iOS e Android.

 

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