Com reposicionamento, Grupo de Mídia abre leque para associados
Entidade expande requisitos de filiação além de agências publicitárias e anuncia a criação de frentes específicas para guiar iniciativas do novo momento
Com reposicionamento, Grupo de Mídia abre leque para associados
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Giovana Oréfice
29 de agosto de 2022 - 10h05
Big techs, fintechs e veículos de comunicação são companhias que hoje são parte ativa do escopo de atuação do segmento de mídia. Com foco em atender às novas demandas do mercado, o Grupo de Mídia apresenta nesta segunda-feira, 29, seu reposicionamento para abraçar profissionais de mídia presentes em diversos espaços, não mais apenas em agências.
A nova fase da associação começa a ser gerida por Fábio Freitas, CGO da FCB Brasil, que assume a presidência pelos próximos dois anos. Lica Bueno, CEO da Talent Marcel, presidiu a entidade em 2021 e 2022, e agora ocupa o posto de presidente do conselho consultivo. “O mercado de comunicação onde a mídia está inserida tem um potencial, uma capacidade e visibilidade muito maior do que imaginamos. Se começarmos mudando esse mercado temos a capacidade de impactar muitos outros”, comenta Lica.
A novidade será divulgada por meio de uma campanha pro bono criada pela AlmapBBDO ao lado da diretoria de marketing do Grupo, veiculada em mídia impressa e plataformas digitais oficiais da entidade. Além disso, serão retomados congressos, viagens e eventos, como o Mídia’s Cup.
“Acreditamos que hoje o profissional de mídia é hiper demandado, cada vez mais com necessidades específicas do que o passado, com muita busca por especialização. A mídia ficou muito ampla”, diz o novo presidente. “Ela nunca foi tão forte, importante, emblemática, decisiva, multidisciplinar e difusa”, completa Freitas. Uma das intenções de abrir o leque de associados para profissionais acontece a partir de uma mudança de estatuto para contar com colaboradores de agências, anunciantes, veículos e demais companhias, até mesmo de outras ocupações como especialistas em business intelligence e dados.
As mudanças visam manter o legado do em ter papel consultivo de ser uma entidade neutra com visões multidirecionais sem vieses, que discute e pauta questões do mercado de mídia, conforme indicam Freitas e Lica.
O reposicionamento segue um plano de ações estipulados pela consultoria Troublemarkers, que, entre uma série de diretrizes, indicou para a criação de nove frentes de atuação dentro do Grupo: educação & formação, técnica, carreiras, conexões, news room, relacionamento com o mercado, experience, marketing & imagem e monetização. As diretorias serão geridas membros do Conselho Consultivo, compostos por diretores de empresas como Nubank, Google, Coca-Cola, Meta, Ferrero, Neooh, Kwai e Globo, e as próprias agências de publicidade, entre elas Talent, DPZ, FCB Brasil e W+K.
A frente que envolve educação é prioridade do Grupo de Mídia nesta nova fase. “Há uma necessidade muito grande de gente no primeiro nível de formação. Teremos uma atuação muito grande nessa base, em que o Grupo de Mídia sempre teve. É histórico e vamos dar continuidade”, detalha Freitas. A associação quer ser referência na educação de base do profissional de mídia e, posteriormente, expandi-la para níveis mais altos. O presidente explica que pretende fazer parceria com instituições de ensino nacionais e internacionais.
Outra novidade foco para o reposicionamento é a mudança de formato do Mídia Dados, que será lançado digitalmente e que continua tendo Luciana Schwartz como diretora responsável. “Por muito tempo, só grandes agências e anunciantes conseguiam ter acesso aos dados. Até hoje, é muito caro ter o ferramental sofisticado”, endossa Lica.
Os conteúdos presentes no anuário também serão mais divulgados no site do Grupo de Mídia e no perfil da entidade em plataformas digitais. Para o CGO da FCB Brasil, a priorização do lançamento digital proporciona mais acessibilidade e visibilidade fora do Brasil e está entre as maiores heranças que a entidade deixa para o mercado.
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