Sebrae e Apro lançam programa de incentivo

Nathalie Ursini
1 de novembro de 2013 - 4h23

A Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro) lança em parceria com o Sebrae o Projeto de Capacitação de Empresários do Setor Audiovisual. Com apoio da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV), do Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (Siaesp), da Apex Brasil e da Agência Nacional do Cinema (Ancine), o projeto orçado em R$ 4 milhões terá duração de dois anos.

“O projeto vem no momento mais propício do mercado. Sabemos que as empresas tem ideia ótimas, mas ainda falta o aprimoramento dessa qualidade”, explica Odete Cruz, gerente executiva do projeto. O projeto aproveita a oportunidade que a Lei 12.485 (que exige conteúdo nacional nas grades da TV paga) traz para fomentar o mercado da produção audiovisual.

O projeto está previsto para abril de 2014, abrangendo as áreas de televisão, cinema, publicidade e mídias digitais. Além disso, Odete explica que apesar de o eixo Rio-São Paulo ser o principal polo de produção, a ideia é sair para outras partes do Brasil. Por isso, além das duas cidades, o programa será implantado em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Brasília e Recife.

Serão cursos de capacitação em gestão, qualificação técnica e formatação de projetos sobre leis de incentivo, conteúdo e roteiro, editais, legislação, mídias interativas, distribuição, gestão empresarial e novos negócios. “Queremos mesmo transformar esses milhares projetos que existem Brasil afora em novos negócios”, comenta Odete.

A equipe gestora da iniciativa, composta por representantes da Apro, Sebrae, Ancine, Ministério da Cultura, ABPITV, e Siaesp, fará uma viagem para os Estados Unidos, entre os dias 10 e 15 de novembro, para entender como o mercado norte-americano de produção se estruturou ao longo dos anos e como pode ser aplicado em nosso País.

Preparando
O projeto ainda não tem definido o corpo docente que será responsável por ministrar workshops, palestras e oficinas, mas Odete conta que já estão em fase de contratação. Um instituto qualificado ainda deve entrar como parceiro para fazer um mapeamento do mercado, com dados de faturamento, volume de mão de obra e resultados obtidos.