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IA: Como o varejo pode otimizar a performance de vendas?
No debate sobre inteligência artificial estavam o executivo de novos negócios em varejo da Thoughtworks, Carlos Siqueira, e a diretora de marketing da Shein, Raquel Arruda
IA: Como o varejo pode otimizar a performance de vendas?
BuscarNo debate sobre inteligência artificial estavam o executivo de novos negócios em varejo da Thoughtworks, Carlos Siqueira, e a diretora de marketing da Shein, Raquel Arruda
Renan Honorato
5 de junho de 2024 - 18h43
Na abertura do Palco Nielsen nessa quarta-feira, 5, os palestrantes dissertaram sobre como a inteligência artificial pode otimizar a jornada do consumidor no varejo. No debate, estavam o executivo de novos negócios em varejo da Thoughtworks, Carlos Siqueira, e a diretora de marketing da Shein, Raquel Arruda.
Para Siqueira, o mais importante é que a tecnologia seja usada para solucionar os dilemas do setor. “Não é a tecnologia que você precisa olhar primeiro, mas qual o problema que o negócio quer solucionar. A inteligência artificial é uma solução viva”, diz. Em exemplo prático, a Shein tem utilizado ferramentas digitais para otimizar a interface do aplicativo e personalizar a jornada de compra. Segundo Siqueira, a hipersonalização a partir de dados que contribuem para análise do comportamento do consumidor e gerar conectividade em diferentes momentos.
Para gerar essa personalização, a Shein tem utilizado ferramentas de IA aliado com o trabalho humano para acompanhar os debates nas redes sociais em tempo real. “Nós moldamos o aplicativo como um reflexo em tempo real daquilo que o consumidor deseja”, diz Raquel. De acordo com a executiva, em sete dias a Shein consegue espelhar uma tendência no outro lado do mundo para todos consumidores no app. “É preciso entender o que é oferecido para o consumidor e fazer o melhor possível com aquele público”, diz.
Por intermédio de ferramentas digitais, a empresa consegue distinguir e oferecer o que cada subgrupo procura. Segundo Raquel, a geração Z encontra na moda modos de se expressar e que está conectada à todo momento com o espaço digital. De fato, dentro da Shein, a marca criou diferentes “lojas” para estilos e personalidades distintas, como a Romwe. Nesse sentido, a empresa também consegue se adequar melhor a demanda de determinados produtos ao conseguir aumentar escalas quando necessário.
Em contribuição ao debate geracional, Siqueira acredita que os varejistas físicos encontram alguns desafios à serem superados. “Existe um desafio de levar a geração Z para comprar em lojas físicas, é preciso ter algo a mais para entregar”, menciona. No futuro próximo, Carlos Siqueira acredita que as varejistas, em escala nacional e regional, precisam integrar de forma eficiente o físico com o digital. Para ele, é preciso que a inteligência artificial entre também no mundo real, principalmente, porque é cada vez mais frequente que o consumidor chegue com mais informações sobre os produtos que o próprio vendedor.
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