Isso importa?

21 de março de 2019 - 13h55

(crédito: reprodução)

Pense, por exemplo, que, em um futuro próximo, as ruas estarão tomadas por carros autônomos, capazes de se dirigir sozinhos. E posso imaginar o que passou na sua cabeça agora:

— “Vai demorar.”

Diria que tempo é relativo. Lembre-se que já existem carros autônomos em teste em alguns países do mundo.

—”Eu não confiaria em um carro que dirige sozinho.”

Ok. Você não está sozinho. Em um estudo divulgado há um ano pela consultoria KPMG, realizado em 20 países, o Brasil ficou em 14º quando o assunto é receptividade da população.

Agora, pense no tempo livre que você teria enquanto seu carro dirige por você, principalmente se circula por grandes centros onde o trânsito lento é uma realidade, como São Paulo. É, isso importa.

E isso vai fazer você olhar com outros olhos para a possibilidade de apertar os cintos e entregar a direção do seu carro ao piloto automático enquanto resolve parte do seu dia.

Cada vez mais, as pessoas se interessam por marcas comprometidas em entregar experiências para facilitar o dia a dia. Marcas que provem sua credibilidade, sem ficar só no discurso. Ações, hoje, valem mais que palavras. Experiência é a conexão das marcas com as pessoas e das pessoas com as marcas, em uma conversa de vaivém. Mas é o lado humano que sempre dita as regras.

É nisso que penso quando pergunto se isso vai importar para as pessoas diante de cada ideia, de cada trabalho que começa a ganhar forma, de cada novo projeto. E se vai, de que forma? É preciso focar sempre na credibilidade, na experiência e na identidade humana que uma marca traz.

Por isso perguntar se isso ou aquilo importa para as pessoas nunca importou tanto como hoje. E não me importo nem um pouco de perguntar.

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