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Experiência: o elo entre o B2B e o B2C

Álvaro Garcia, da Quem Disse, Berenice?, e Jorge Toledo, da SAP Hybris, discutem o papel da mídia tradicional no Encontro Nacional de Anunciantes, da ABA


7 de junho de 2018 - 14h53

Há anos, a direção do dinheiro esteve atrelada ao consumismo. Entretanto, hoje, mais importante do que ter, é viver. Além disso, o poder de escolha tornou-se um grande aliado dos clientes. YouTube, Amazon e Netflix não deixam Álvaro Garcia, diretor de marketing da Quem Disse, Berenice? e diretor da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), mentir. O profissional é um dos debatedores do Encontro Nacional de Anunciantes (ENA), realizado pela ABA, no Unibes Cultural, em São Paulo, nesta quinta-feira, 7, ao lado de Jorge Toledo, vice-presidente de business development e COO da empresa de softwares SAP Hybris, e da moderadora Claudia Fernandes, diretora de comunicação e marca da companhia aérea Azul e diretora da ABA.

 

Álvaro Garcia, Jorge Toledo e Claudia Fernandes (crédito: divulgação)

No dia a dia, as pessoas estão reconquistando os lugares públicos como a Avenida Paulista e o Minhocão, ambos em São Paulo. “Tudo isso tem uma relação enorme com o modo como as pessoas estão se relacionamento com as marcas”, disse Álvaro. Para ele, os indivíduos buscam experiências que deixaram de ser complementares e passaram a ser totalidade na comunicação.

Contato com o consumidor por meio de sentidos humanos, propósito de marca, liberdade de relação com produtos e serviço e compartilhamento de vivências podem estimular a criação de grandes marcas. “Nesses novos tempos, o modo como as pessoas estão se comportando com tudo influencia no marketing. Nosso desafio, como donos da marca, é pensar como proporcionar experiências relevantes”, afirmou o diretor de marketing da Quem Disse, Berenice?. Para Jorge Toledo, simplicidade é a chave do negócio.

O vice-presidente de business development e COO da SAP Hybris comentou sobre o The Best Run SAP, evento próprio criado para levar experiências que toquem as emoções de seus clientes. “Os eventos precisam ser direcionados para o público certo e necessitam do tema adequado”. Para ele, o digital é a arma mais poderosa que os profissionais de marketing têm na mão. “Na SAP, quase metade do que gastamos está ligado ao digital”, disse. Parte do budget da empresa de softwares é direcionada a inovação como, por exemplo, a realização de hackatons.

Na opinião de Álvaro, nenhuma das mídias vai morrer. Os papéis e as suas importâncias vão mudar. “Há algumas barreiras para que as marcas participem de mídias alternativas e isso faz parte do entendimento de equilíbrio entre as mídias”, explicou o diretor de marketing da Quem Disse, Berenice?. De acordo com Jorge, uma mídia vai continuar alavancando a outra: “Os mecanismos de integração vão ficar cada vez mais corriqueiros”.

Na escolha das estratégias, o budget influencia. “Menos dinheiro te obriga a ser mais criativo e assertivo”, apontou Álvaro. Um dos pilares da inovação é testar e errar. As métricas são fortemente associadas aos erros. Segundo Jorge, a cada ano, a verba fica mais condensada. “Inovar significa que se pode errar. Errar não é mais um pecado”.

Crédito da foto do topo: RawPixel/Pexels

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