Tefefônica lança conta pré-paga
Parceria com a MasterCard deve beneficiar cerca de 60% da população brasileira, que ainda não é portadora de uma conta corrente
Parceria com a MasterCard deve beneficiar cerca de 60% da população brasileira, que ainda não é portadora de uma conta corrente
Meio & Mensagem
29 de novembro de 2012 - 8h55
A MFS, joint venture criada pelo Grupo Telefônica e a MasterCard em 2011 para oferecer soluções de pagamento voltadas para a telefonia móvel, acaba de anunciar o lançamento do seu primeiro serviço, uma conta pré-paga no celular que começa a ser comercializada a partir de abril de 2013. Com o comando de Marcos Etchegoyen, a MFS espera somar de 1,8 milhão a 2,3 milhões de transações até o fim do próximo ano, atraindo principalmente a massa de brasileiros, hoje estimada pelo Instituto Data Popular em cerca de 60% da população do País, que ainda não consegue cumprir as exigências dos bancos para abrir uma conta corrente.
Transferências em dinheiro, compras em lojas, recargas de celular e pagamento de contas em geral poderão ser realizados por meio da compra do cartão MasterCard e acessada por meio de um código digitado no celular. O serviço é considerado pela operadora como uma forma criativa de compensar as perdas com as tarifas de interconexão provocadas pelo novo Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) neste mês de novembro.
A busca por inovações capazes de adequar a Telefônica às novas realidades do mercado inclui ainda o plano de posicionar a operação brasileira, que deve totalizar investimentos da ordem de R$ 24,3 bilhões entre 2011 e 2014, como sede das subsidiárias da marca na América Latina. O objetivo, segundo informações do jornal Valor Econômico, é ter uma companhia no Brasil e outra na Europa operando de forma independente a fim de preservar a empresa espanhola da crise que atinge fortemente a Zona do Euro.
A estratégia vem acompanhada ainda da possibilidade da Telefônica realizar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) das suas operações na América Latina ainda em 2013. A receita da operadora na América Latina – incluindo Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México, Venezuela e Brasil – cresceu 48,5% entre janeiro e setembro de 2012, ultrapassando pela primeira vez o resultado obtido na Europa, que registrou um avanço de 48,4% no mesmo período.
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