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Após acordo, EUA e China reduzem tarifas temporariamente

Negociações preliminares incluem tarifas de 30% sobre a China por 90 dias e aliviam temores sobre guerra comercial iniciada em abril


12 de maio de 2025 - 9h30

*Atualizada às 10h21

tarifas

China e Estados Unidos estão em negociações para amenizar guerra comercial e reduzir tarifas de importação (Crédito: New Africa/Shutterstock)

Líderes dos Estados Unidos e China se reuniram em Genebra, na Suíça, no último final de semana, para negociar as tarifas que vinham escalando desde abril, quando o presidente Donald Trump anunciou novas diretrizes tarifárias para parceiros comerciais no que chamou de Liberation Day.

Após negociações iniciais, os EUA baixaram para 30% — de forma temporária, por 90 dias — a tarifa de 145% sobre importações chinesas. Já a China reduziu o imposto para 10%, antes 125% resultantes de promessas de retaliação aos Estados Unidos que, agora, serão suspensas.

O gigante asiático chegou a restringir a importação de metais e ímãs, essenciais para setores como automotivos, de semicondutores e aeroespaciais, por exemplo.

As autoridades chinesas consideraram o acordo firmado no final de semana como um “consenso importante”, enquanto Trump apontou para uma “Uma redefinição total de maneira amigável, mas construtiva”, em sua rede social, Truth Social, antes mesmo do fim das negociações.

Ao anunciar o acordo, Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, apontou que as negociações eram um interesse comum, e que nenhuma das partes buscava uma dissociação. Além disso, segundo Bessent, EUA e China podem discutir a compra de produtos americanos pelo governo chinês, movimento que poderia auxiliar na redução do déficit comercial entre eles.

O embate comercial entre ambos já vinha afetando o consumo de norte-americanos. No varejo, por exemplo, Shein e Temu registraram queda nas vendas nos EUA devido à “taxa das blusinhas” no país.

E as conclusões, ainda que preliminares, foram recebidas positivamente pelo mercado global, que temia uma recessão decorrente da guerra comercial entre as principais potências econômicas do mundo. Ações dispararam, com contratos futuros do S&P 500 chegando a quase 3%. Também foi possível ver uma valorização do dólar.

Relação Brasil e China

O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, inicia a semana em Pequim, na China, em evento para o fortalecimento da relação com o asiático. Em seu perfil no X, Lula informou sobre encontro com os grupos GAC, Windey Technology, Envision e Norinco, que pretendem investir no País em áreas como produção de carros elétricos e híbridos, energia renovável e combustível de aviação.

A China é a principal parceira comercial do Brasil há mais de dez anos. Em entrevista concedida ao Meio & Mensagem em abril, Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China, apontou que o cenário traçado pelo “tarifaço” imposto por Donald Trump seria propício para maior aproximação entre Brasil e China.

“A China vai investir mais no Brasil porque tem que diversificar geograficamente sua produção para não ser tarifado. Vai criar mais empregos, trazer mais investimentos e tecnologia”, afirmou. “Realmente, a parceria estratégica entre o gigante da América do Sul e o gigante da China da Ásia vai enriquecer muito o Brasil”, apontou Tang.

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