NBB terá mais espaço no Sportv e na Globo

Fernando Murad
16 de setembro de 2011 - 11h53

Depois de um longo período de vacas magras que culminou com uma ausência de 16 anos de Jogos Olímpicos, o basquete masculino brasileiro iniciou um período de redenção ao carimbar o passaporte para Londres 2012 no Pré-olímpico da Américas, realizado em setembro, na Argentina. A competição na Inglaterra será a primeira participação olímpica da seleção nacional após a aposentadoria do mão santa Oscar Schmidt em Atlanta 1996 – o atleta é o cestinha olímpico com 1093 pontos em cinco participações.

O bom momento da seleção ajuda a potencializar a boa fase vivida pela Liga Nacional de Basquete (LNB), organizadora do NBB, que em sua quarta edição, com início marcado para 19 de novembro, terá mais espaço na TV. A principal novidade é que a partida final (prevista para 2 de junho) será transmitida ao vivo na TV aberta pela primeira vez na Globo, parceria da liga desde a sua fundação. Para garantir a exibição, a partir deste ano o torneio passa a ser decidido em jogo único e não mais em uma série melhor de cinco. A Globo também mostrará ao vivo, pela segunda vez, o Jogo das Estrelas, marcado para 10 de março.

Já a cobertura na TV fechada feita pelo Sportv será ampliada e deverá ultrapassar a marca de 63 jogos exibidos, recorde registrado na temporada 2010/2011 – na edição anterior foram transmitidas 57 partidas. Não é possível determinar o número exatos de jogos que terão cobertura do canal esportivo nesta temporada já que os playoffs podem ter séries de três a cinco jogos (3 jogos a 0 encerra a disputa). Já na fase de classificação as transmissões devem aumentar por conta do número de participantes – 16, contra 15 da edição passada.

Na disputa pelo título estarão sete dos 12 atletas brasileiros que conquistaram a vaga da seleção para Londres 2012. São eles Marquinhos (Pinheiros/SKY), Vitor Benite (Winner/Limeira), Marcelinho Machado e Caio Torres (Flamengo), e Guilherme Giovannoni, Alex e Nezinho (Uniceub/BRB/Brasília). O NBB tem patrocínio da Eletrobras, da Caixa Econômica Federal (CEF) e da Penalty.