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Mídia

Agência suíça negocia direitos da seleção brasileira

CBF contratou Synergy Sports para cuidar de venda de direitos de transmissão de jogos até 2022


10 de agosto de 2017 - 9h19

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na noite de quarta-feira, 9, a contratação da agência de marketing esportivo suíça Synergy Football para conduzir o processo de concorrência dos direitos de transmissão das partidas da seleção no período de novembro de 2017 até 2022.

O contrato dos direitos de transmissão que eram da Globo foi encerrado na virada de 2016 para 2017 e não foi renovado. Os dois amistosos da equipe, realizados em junho, com a Argentina e a Austrália foram transmitidos na internet e pela TV Cultura e TV Brasil.

De acordo com o comunicado da entidade, a contratação da Synergy ocorre após um período de estudos “a respeito das mais modernas práticas mundiais na área”. “A diretoria da CBF consultou muitas agências especializadas, fez um exaustivo processo de entrevistas e negociações e optou pela Synergy por sua experiência global e, especialmente, por sua atuação em vendas para a mídia brasileira”, diz, em nota, Marco Polo Del Nero, presidente da CBF.

Com sede em Zurique, na Suíça, a Synergy Football é liderada por Patrick Murphy, ex-diretor executivo e de vendas da Team Marketing (Agência Exclusiva da UEFA) e presidente da Catalyst Media Group Limited. Murphy comandou a venda de direitos de mídia e patrocínio para a UEFA Champions League por mais de uma década.

Patrick Murphy, diretor-geral da Synergy Football (Crédito: Reprodução)

A ausência dos jogos na Globo

Em junho, quando decidiu abrir mão dos amistosos, a Globo afirmou, em nota, que a CBF tinha planos de negociar os direitos dos amistosos e das eliminatórias da Copa 2022 na forma de leilão fechado. “Porém, recentemente, a CBF decidiu vender os dois jogos amistosos de junho de forma avulsa e, embora não acreditemos que esta seja a melhor solução para todas as partes, tentamos negociar, mas não chegamos a um acordo”, dizia a nota da emissora.

Ainda de acordo com a Globo, a empresa “defende um mercado de concorrência e acredita que tem a melhor solução de visibilidade e envolvimento para os eventos da seleção, tanto pela audiência quanto pela qualidade de transmissão e modelo econômico, mas respeitamos se a CBF pensa diferente”, disse a empresa.

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