Assinar

Os segredos digitais do Zero Hora

Buscar
Publicidade

Os segredos digitais do Zero Hora

Campeão do ranking nacional de veículos com maior taxa de interação, feito pela consultoria Torabit, jornal destaca agilidade e presença constante para fazer a diferença


20 de julho de 2017 - 6h57

Desde fevereiro deste ano, o Zero Hora tem sustentado o título de veículo nacional com maior engajamento nas redes sociais, de acordo com rankings mensais da consultoria digital Torabit. Como critério, a pesquisa utiliza a base total de seguidores e fãs dos veículos nas redes sociais de maior popularidade (Facebook, Instagram e Twitter) e a quantidade geral de interações que as páginas possuem, seja em forma de curtidas, comentários ou compartilhamentos.

Sabrina Passos, gerente de produto digital do Zero Hora (Crédito: Julio Cordeiro/ Divulgação)

Segundo Sabrina Passos, gerente de produto digital do Zero Hora, esse bom desempenho nas redes sociais é resultado de um trabalho intenso e de uma estratégia bem definida. “Sabemos que muitos leitores utilizam o feed das redes sociais para se manter atualizados e, por isso, levamos muito a sério esse canal de distribuição A interação, ou seja, a soma de likes, compartilhamentos e comentários, só é alta porque colocamos o usuário no centro das ações. Nas redes, não dá para falar sozinho”, pontua a profissional.

Pelos critérios da consultoria Torabit, em junho de 2017, a o Zero Hora tinha uma taxa de engajamento de 3,32%. O Estadão, segundo colocado na lista, possui taxa média de engajamento de 2,97%. Isoladamente, a rede social que reúne a maior quantidade de interações do Zero Hora é o Intagram, que, sozinho, detém uma taxa de 7,73% – a maior entre os 12 veículos avaliados pela consultoria (confira a tabela completa abaixo).

 

Ranking de junho do Torabit (Crédito: Reprodução)

Com 53 anos de história, o veículo do Grupo RBS adotou como prioridade a entrega de conteúdo em todos os canais, o que inclui as redes sociais. A gerente de produto digital revela que a equipe de jornalistas acompanha atentamente o termômetro das redes sociais a fim de definir a melhor forma de entregar os conteúdos. “A dinâmica acelerada das redes sociais exige essa velocidade”, afirma. Em maio deste ano, as estratégias do grupo para a web renderam um prêmio. O Zero Hora recebeu o troféu de Melhor Uso de Redes Sociais no Global Media Awards da International News Media Association (INMA).

Para o Zero Hora, cada uma das principais redes sociais é tratada com estratégias diferentes. “Enquanto no Facebook o foco é engajar o leitor, com mais planejamento na distribuição e foco no share, no Twitter trabalhamos com mais volume”, explica. Para Sabrina, o Instagram – que tem respondido pela melhor performance do Zero Hora – é uma grata surpresa. “Ela (a rede social) não converte audiência em si – com exceção do Stories, onde temos feito alguns testes bem positivos – mas nos garante um canal amigável e de muita troca com os usuários. É nosso canal mais engajado”, confirma.

 

Instagram é a rede que gera maior engajamento para o veículo (Crédito: reprodução)

Como dica para os veículos ampliarem a interação com o público nas redes sociais, a profissional da RBS destaca a importância de sair da bolha. “É importante acompanhar o comportamento do leitor, o que ele fala sobre a marca, mas também outros assuntos que interessam à marca. Não dá para imaginar que uma grande base de fãs significa jogo vencido. A rede social é um ser vivo, dinâmico e muito temperamental – reflete, portanto, nossa condição humana”, exemplifica a porta-voz.

Além de ampliar a presença da marca, as redes sociais também, têm, dentro do Zero Hora, a função de apoiar as pautas e os assuntos que serão abordados pelos jornalistas. “Conseguimos alertar a redação sobre assuntos com potencial viral, trend topics ou reação do público frente determinada história ou tema”, diz. Essa atenção auxilia o veículo naquela que é considerada a principal tarefa de qualquer marca nas redes sociais: manter-se relevante em meio a um oceano de conteúdo. “Sem engajamento forte, as marcas perdem relevância e, num curto espaço de tempo, desaparecem do universo das redes. Num ambiente superpopuloso como o das redes, desaparecer é fatal. É preciso estar na conversa diariamente para se manter vivo”, indica.

Publicidade

Compartilhe

Veja também