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Secom defende debate sobre controle social

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Mídia

Secom defende debate sobre controle social

?É inexorável?, diz Helena Chagas, que afirma o tema estar ?estigmatizado? e refuta controle de conteúdo


20 de maio de 2013 - 1h24

Maior anunciante do País, o governo federal investiu R$ 1,79 bilhão em publicidade em 2012, de acordo com os dados do Instituto de Acompanhamento da Publicidade (IAP). Os números apontam que a tendência de diversificação dos meios, com presença cada vez maior dos veículos regionais – sobretudo jornais e emissoras de rádio – permanece na gestão de Helena Chagas, ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), em cujas atribuições estão incluídas a administração da verba institucional do governo e o alinhamento da comunicação de todos os ministérios e órgãos federais.

Em entrevista a Meio & Mensagem, a ministra afirmou que a decisão pela regionalização tem como objetivo fazer a comunicação do governo chegar “a todo cidadão brasileiro, more onde estiver, nas localidades mais remotas”. A proposta tem recebido crítica de setores da indústria, que afirmam a medida ser eleitoreira, análise refutada por Helena Chagas. “Alguns tratam como pulverização, mas nós tratamos como democratização do acesso às mensagens do governo, à comunicação”, explica. A Secom, atualmente, é pressionada tanto por setores de mídia, descrentes da eficiência da maior pulverização da verba, quanto da base do PT e da militância digital, que pleiteiam maior distribuição e menos concentração dos investimentos. A ministra afirma ter preparado um estudo de políticas de incentivo a pequenos veículos ao redor do mundo para que se pense na possibilidade de que seja adotado algo similar no Brasil. Para ela, a verba publicitária não deve ser entendida com essa finalidade.

Sobre o controle social e uma nova regulamentação para o setor, Helena Chagas diz que “a Constituição prevê que a mídia seja regulamentada, esse debate é inexorável e deve acompanhar a evolução tecnológica, mas começou um pouco enviesado, por conta do acirramento político, em um ano eleitoral”. Segundo a ministra, o controle social da mídia “virou uma espécie de clichê, uma expressão maldita” e que antes de discutir é preciso “retirar o estigma” que cerca o tema. Leia trechos da entrevista abaixo:

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