Sem nudes, vendas da Playboy sobem
Desde março deste ano sem exibir mulheres nuas, índice de compras da revista subiu 28.4% em bancas de jornais
Desde março deste ano sem exibir mulheres nuas, índice de compras da revista subiu 28.4% em bancas de jornais
Mariana Stocco
16 de setembro de 2016 - 12h23
Após seis meses da decisão de tirar mulheres nuas de suas publicações, as vendas da revista Playboy americana subiram 28.4%, de acordo com o New York Post. Dados da Alliance for Audited Media mostram que a falta de nudes na revista fez com que vendas únicas em bancas de jornais, desde março, atingissem a marca de 47 mil unidades por mês.
No entanto, menos de 10% dos leitores da revista vêm de vendas relacionada à bancas de jornais. A grande maioria dos leitores é assinante da publicação e esse número não vai tão bem. As assinaturas pagas da Playboy caíram 23.2%, atingindo a marca de 582,765 leitores, nesses meses seis meses. Isso mostra um possível desafio do título para renovar os antigos leitores pela nova geração.
Para a Playboy, nudez não tem preço
Um porta-voz da Playboy afirmou que tudo está indo de acordo com os planos da empresa. “Quando nós lançamos essa nova versão da Playboy com a edição de março, nós antecipamos que alguns assinantes de longa data não ficariam felizes com a nova direção da revista. Então, por causa disso, nós diminuímos nossa taxa de anúncios para de 550 mil para 500 mil no começo do ano, já prevendo essa movimentação”, afirmou o porta-voz ao New York Post.
“Nós estamos motivados, no entanto, pelo número de novos assinantes que já alcançou a marca de 100 mil só nesse ano – o que é uma indicação que a revista está começando a gerar interesse entre um novo grupo de leitores, que é nosso objetivo desde o começo”, ele adicionou.
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