A criação de comunidades como estratégia para gerar maior identificação entre marca e consumidor
O protagonismo dessa percepção do que é ‘influenciar’, gerou uma infinidade de novas abordagens na forma de comunicar e produzir publis
A criação de comunidades como estratégia para gerar maior identificação entre marca e consumidor
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O marketing de influência encontra-se estabelecido no setor da comunicação, ainda que siga em constante mudança devido a reinvenção de formatos e tendências que surgem diariamente. Ao recapitularmos o início desse segmento, quando as redes sociais eram consideradas apenas mais um canal de mídia e os influenciadores o meio entre consumidor e marca, podemos notar que hoje a visão do mercado sobre o assunto já passou por inúmeras alterações. Dentre as principais mudanças está a influência identitária (ou de identificação), tópico discutido durante o Gramado Summit 2023.
Antes de me aprofundar no assunto, é importante entender que a influência surgiu com criadores de conteúdo que possuíam uma abordagem mais formal, característica herdada dos canais de mídia mais tradicionais, dentre eles TV, rádio e redes sociais específicas, como por exemplo o Youtube. Já as ações comerciais eram acompanhadas de uma comunicação mais engessada, nos moldes de comerciais de televisão, nos quais eram utilizados textos e roteiros desenvolvidos pelas marcas, e os nomes escolhidos eram principalmente grandes celebridades ou personalidades com grandes números de audiência nas redes.
Esse cenário se manteve consolidado por muito tempo, porém, não resistiu às mudanças constantes do mercado de influência, já que o público passou, cada vez mais, a engajar melhor conteúdos publicitários que traziam nomes com conexão e propriedade maior sobre o produto ou serviço oferecido. E assim se firmou no mercado a influência identitária, na qual influenciadores com um público menor, porém audiência extremamente qualificada, começaram a construir relevância com conteúdos reais e que conseguem estabelecer conexões assertivas por meio da identificação.
Junto dessa percepção e necessidade, os criadores começam a focar mais em conteúdos para nichos específicos, o que resulta na criação de comunidades em torno
de sua imagem. Essa movimentação, além de trazer mais notoriedade para o influenciador por meio de seus seguidores, que se sentem mais próximos de uma realidade que antes parecia inalcançável, brilha os olhos das marcas, que começam a perceber a importância desse tipo de comunicação para fidelizar e conquistar novos consumidores, e também parceiros de negócios.
O protagonismo dessa percepção do que é ‘influenciar’, gerou uma infinidade de novas abordagens na forma de comunicar e produzir publis. O influencer ganhou mais autonomia e a possibilidade de deixar as ações mais personalizadas, enquanto para as marcas ficou a oportunidade de expandir cada vez mais seu olhar e atuação em comunidades que ainda estavam distantes.
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