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Brasil se engaja na coalização global pela melhor publicidade online
25.000 usuários da Europe e EUA apontaram 4 formatos desktop e 8 mobile considerados intrusivos e que serão eliminados nesses mercados. Quais os nossos?
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Pyr Marcondes
14 de junho de 2017 - 13h22
Temos tempo. O mapeamento realizado pela CBA – Coalition For Better Ads, a organização internacional fruto da união de anunciantes, entidades, publishers, plataformas e providers de tecnologia para estabelecer formatos de publicidade que não encha o saco dos usuários, entrarão em vigor nos EUA e Europa apenas a partir de Janeiro de 2018.
Nós aqui, liderados pelo IAB (que representa a CBA no Brasil) temos esse tempo e até um pouco mais para discutirmos se seguimos ou não os formatos identificados como intrusivos e chatos pelos usuários norte-americanos e europeus, perguntando aos nossos próprios usuários brasileiros e buscando eventualmente incentivar a adoção de boas práticas no País.
Em reunião do Comitê de Veículos da entidade, realizada nesta quarta-feira, dia 14 de Junho na sede do LinkedIn em São Paulo, liderada por seu presidente Paulo Arruda, Diretor de Publicidade Digital do Estadão, formou-se um grupo de trabalho que vai levar adiante essa tarefa e dividir com a comunidade de negócios da indústria de comunicação e marketing no País seus achados e conclusões (você poderá acompanhar cada passo aqui no ProXXIma).
A tarefa é entender o que faz sentido para o mercado nacional, levando em consideração o que foi feito pelos norte-americanos e europeus, que perguntaram a 25 mil usuários de internet em suas regiões, quais formatos publicitários online, incluindo aí mobile (ainda não os apps) são ruins em sua opinião. Os usuários apontaram 4 formatos desktop e 8 mobile considerados intrusivos, que você pode conhecer acessando o site da CBA aqui.
Não se sabe se esses são ou não os mesmos formatos considerados inadequados pelos usuários brasileiros, daí a necessidade de avaliar no País.
Importante lembrar, como já tivemos oportunidade de comentar aqui, que a Coalition for Better Ads é uma iniciativa da indústria e de todos os elos da cadeia (veja a lista de empresas e entidades envolvidas também no site da organização). Estamos falando de, para citar apenas algumas escolhidas ao acaso aqui, Google e Facebook, vários IABs e a 4As (entidade que congrega as agências de propaganda nos EUA), anunciantes como P&G e Unilever, publishers como Washington Post e News Corporation, e ainda provedores de soluções como Teads e AppNexus.
O que ocorrerá a partir de Janeiro é que todas essas empresas e muito possivelmente parte relevante de suas equivalentes em cada setor da indústria, começarão a adotar regras de cerceamento de compra e distribuição desses formatos. Inicialmente, nos EUA e Europa, mas, espera-se, nos casos de empresas globais, também para outras regiões do mundo. Daí a importância de discussão e mobilização no Brasil o quanto antes, para que eventuais desacordos dos standards aprovados por lá, possam antes ser revistos por aqui.
A busca de tudo isso é para que a publicidade online e a comunicação digital como um todo sejam mais assertivas, menos intrusivas, mais aceitas (há vários formatos apontados pelo estudo que foram considerados não intrusivos para os usuários) e toda a indústria mais saudável.
Agora prestação de serviço: se você ou sua empresa querem (e deveriam) se engajar nessa discussão, entrem em contato com o IAB Brasil o quanto antes. Temos tempo, mas tempo é algo que, como sabemos, não temos mais.
Fale lá com a Ana Luiza Azevedo, Gerente de Conteúdo, ou Carina Julião, Coordenadora de Conteúdo, por meio do e-mail conteudo@iabbrasil.org.br
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