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O futuro de dados é cada um de nós vender os nossos.

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Blog do Pyr

O futuro de dados é cada um de nós vender os nossos.

Dados sempre foram nossos, digo, de cada um de nós. Foram e continuam sendo usurpados por todas as empresas que conhecemos. OK! Agora, que tal ganharmos dinheiro com isso? Microsoft acredita que sim. E você?


11 de janeiro de 2019 - 10h22

Escrevo como Pyr pessoa, cidadão, consumidor. Já falei sobre isso “n” vezes aqui. Dados são propriedade pessoal, são nossa identidade particular, que pode ou não ter sua face pública. Depende, ou deveria depender, da nossa decisão. E só dela.

Só que não.

O mundo digital criou mecanismos que não temos como controlar que usurpam nossa identidade e a usam como bem desejam. Empresas fazem isso.

Agora, as leis de proteção de dados vêm em nossa defesa e prometem punir quem exagera.

Isso vai funcionar bem, eu acredito, embora não ache que vá resolver todo o problema.

Se você e sua empresa estão em dúvida, não fiquem: comecem a transformar sua companhia para ter o compliance das novas leis. Isso será juridicamente inevitável. Mas também, mercadologicamente inteligente. Seus usuários e consumidores vão gostar e você, sua empresa, poderão, se forem espertos e rápidos, ganhar upsides de negócio com isso, mantendo relações transparentes e mais eficazes com seus públicos.

Mas voltando ao meu lado pessoal, agora eu quero vender meus dados. Quem quer comprar? Façam seus lances!

Um repórter da Wired fez isso. Começou a tentar vender seus dados pessoais para as empresas. Diz ele que não  rolou, porque demandava dele uma determinação, uma organização, um puta trabalho de gestão, que não valia a pena.

Pois é pensando nisso que a Microsoft está cozinhando a fogo lento e longe das câmeras uma empresa chamada Bali. Quer dizer, Bali é o codinome de uma operação que vai jogar na mão de todos nós a possibilidade de vendermos de forma estruturada e operacionalmente viável, nossos dados pessoais para as companhias que acharem que somos seus potenciais consumidores. Puta sacada.

Veja matéria com mais detalhes sobre essa iniciativa aqui e aqui.

A reportagem da Inc. fala que, caso Bali seja bem sucedida, que a Microsoft vai quebrar toda a lógica da internet como a conhecemos. Pelo menos a lógica de acesso e controle de dados.

Pode até ser, não sei.

Fato é que, quem tiver operações que inteligentemente ajudem os consumidores e usuários a tirarem algum proveito da exploração que até agora se fez do que sempre foi nosso, vai sair na frente.

 

 

 

 

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