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Digital Merchandising potencializa o marketing. Saiba como.

Assim como no ambiente físico, saber onde expor, quando, para quem e por quanto tempo pode ser o fator determinante para o sucesso de uma campanha, sobretudo online.


22 de julho de 2020 - 8h22

 

 

Por Felipe Samy (*)

 

Quando você ouve falar em merchandising, provavelmente a primeira cena que vem à sua mente são aqueles comerciais de produtos ou serviços em programas de televisão, ou mesmo as abordagens feitas em supermercados, por exemplo, para degustação de produtos alimentícios, que, via de regra, nos estimula a colocá-los no carrinho.

O merchandising começou nas lojas físicas, para promover produtos devido a grande concorrência entre marcas, mas evoluiu e se adaptou à nova jornada de compra do consumidor, que hoje passa pelo ambiente digital antes de decidir onde comprar.

O fato é que o merchandising exerce uma grande influência no consumo das pessoas e pode ser uma poderosa ferramenta de marketing para os negócios das empresas. Mas se no mundo físico esse contato tét a tét é tão poderoso, como obter resultados relevantes no online? Esse entendimento é essencial para as marcas que pretendem se destacar no mercado.

Assim como no ambiente físico, saber onde expor, quando, para quem e por quanto tempo pode ser o fator determinante para o sucesso de uma campanha, sobretudo online. Mais do que ter um preço competitivo, um design de embalagem coerente e uma campanha atrativa, é preciso se preocupar também com a forma que o consumidor irá ver o seu produto. Para isso, escolher bem a plataforma ou vitrine virtual de exibição é essencial.

Não existe fórmula mágica quando se trata de marketing, mas existem técnicas e ciência aplicada à arte de potencializar os resultados e atrair consumidores. Por isso, vou tipificar o merchandising digital em três conceitos:

 

1.Campaign – Based Merchandising – Baseado na segmentação de usuários de forma pré-definida, por cruzamento de dados do perfil, histórico e ações em comum do público. Considera o comportamento ou interesse similares que as pessoas demonstraram no ponto de venda;

 

2.Contextual Merchandising – Conhecido como merchandising dinâmico, nele as informações, promoções ou descontos são customizados por meio de estudos de perfis pessoais, para disparar uma promoção única para cada cliente;

 

3.Algorithmic Merchandising – É customizado ou micro segmentado, de acordo com algoritmos específicos de comportamento. Nesse caso, o anúncio pode ser veiculado para uma pessoa, enviando promoções com base nas suas ações, compras ou buscas na internet.

 

Mas para obter um Digital Merchandising de sucesso é preciso ainda estar atento a alguns pontos, como localização e disposição dos produtos; utilização de cores, ilustrações, mockups e fotos reais do produto; utilização da identidade visual da marca para reconhecimento do público; segmentação dos produtos, de acordo com a categoria do negócio; marketing sazonal (dependendo da época do ano); protagonismo e visibilidade dos produtos; e rotulagem e informações do produto.

Alguns canais de exibição que oferecem bons resultados hoje em dia são os blogs, influenciadores digitais, redes sociais, marketplaces e, claro, os tradicionais e-commerces.

Muito provavelmente você já assistiu a um vídeo no qual uma blogueira utiliza e recomenda um produto. Também já deve ter se deparado com um texto de blog que faz um review completo sobre produtos, marcas e serviços, destacando seus prós e contras. Redes sociais são excelentes vitrines de produtos. Plataformas como o Google Meu Negócio (GMB) possuem uma solução desenvolvida exclusivamente para empresas, mostrando ao consumidor onde, como e quais produtos ele pode encontrar. Por fim, marketplaces e e-commerces permitem fazer buscas específicas por produto e visualizar informações essenciais do item, como quantidade, preço, tamanho e disponibilidade.

As oportunidades são imensas e podem se adequar ao tamanho e verba das empresas. No entanto, seja tradicional ou digital, é preciso entender que uma boa estratégia de merchandising precisa passar pelos dois ambientes, respeitando o comportamento do consumidor moderno. No ponto de venda físico é fundamental adotar boas práticas para exibir e oferecer produtos, assim como na internet, por ser o lugar de compra e busca mais estratégico.

(*) Felipe Samy é CMO da Gofind, localizador de produtos que utiliza inteligência artificial para ajudar o consumidor a encontrar produtos disponíveis nas proximidades.

 

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