Odebrecht resgata origens e promove rebranding
Marca abandona a sigla OEC e evidência nome completo em projeto realizado pela área de comunicação da própria empresa
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Meio & Mensagem
2 de maio de 2025 - 16h49
Nova marca da Odebrecht tem conceito baseado em livro de seu fundador, engenheiro Norberto Odebrecht (Crédito: Reprodução)
A Odebrecht Engenharia & Construção apresenta nesta sexta-feira, 2, sua nova identidade visual. A construtora, que tem mais de 3 mil obras em 38 países ao redor do mundo, volta as suas origens e abandona a sigla OEC trazendo novamente seu nome completo para a evidência.
Odebrecht muda nome para Novonor
A nova marca apresenta um símbolo em forma de “O” fragmentado em três curvas, que representam o tripé conceitual “Sobreviver, Crescer e Perpetuar”, conceito retirado dos livros do fundador da empresa, o engenheiro Norberto Odebrecht.
E para apresentar a nova identidade, a Odebrecht lançou um vídeo-manifesto criado pela Quebra Studio que conta com a locução de Wanessa Morgado, que representa o seu novo posicionamento.
Em 2014, o nome da construtora esteve envolvido em uma investigação sobre uma série de escândalos de corrupção que afetaram a imagem de Petrobras e Odebrecht. Inicialmente, a empresa era citada de forma secundária, mas as notícias continuavam a surgir.
Em 2016, a empresa assumiu, em comunicado à imprensa, o erro por ter se envolvido em práticas de corrupção. Com acordo de leniência do Grupo Odebrecht prevendo o pagamento em torno de US$ 2,5 bilhões, o conglomerado pediu desculpas por não ter tomado antes a iniciativa de reconhecer a falha.
“Não importa se cedemos a pressões externas. Tampouco se há vícios que precisam ser combatidos ou corrigidos no relacionamento entre empresas privadas e o setor público. O que mais importa é que reconhecemos nosso envolvimento, fomos coniventes com tais práticas e não as combatemos como deveríamos”, disse, em nota oficial. “Foi um grande erro, uma violação dos nossos próprios princípios, uma agressão a valores consagrados de honestidade e ética. Não admitiremos que isso se repita”, concluiu.
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