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Modelo Ágil: porque sua empresa não pode mais viver sem ele.

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Modelo Ágil: porque sua empresa não pode mais viver sem ele.

O objetivo deixa de ser desenvolver certo um produto, mas sim o produto certo!Passa-se a medir o desempenho e sucesso da empresa não pelos projetos que realiza, mas pelo atingimento em cheio das ansiedades, desejos e expectativas dos clientes, usuários ou consumidores.


24 de novembro de 2017 - 8h54

Por Maurício Zaragoza (*)

A ideia de que um planejamento minucioso pode dar a resposta perfeita para uma solução está sendo desmitificada, pois a experiência nos mostra que a realidade sempre é diferente do projetado, por mais extensas que sejam as pesquisas e os conhecimentos.

Ainda mais agora em um mundo contemporâneo onde tudo ficou rápido demais, a sensação que permeia os negócios é a de que o alvo agora é móvel, as necessidades e desejo dos nossos clientes mudam constantemente.

E agora?? Como podemos fazer para construir experiências significativas pelos produtos e serviços das companhias?

Teremos que mudar um pouco a mentalidade, entendendo que o “planejamento” não é mais a resposta absoluta dos problemas ou oportunidades, mas sim um processo para criar as hipóteses e testá-las na maior velocidade possível.

O fato é o teste real com os usuários, no restante do processo estamos trabalhando apenas na base da percepção.

Os caminhos e possibilidades devem ser originados na vida real das pessoas, dos consumidores, dos clientes, da sociedade. Partem de fora para dentro das empresas e não o contrário.

A mentalidade da companhia passa a ser validar as premissas com o mercado real e não com a direção da empresa e suas premissas concebidas no interior da companhia.

Nesse sentido, para conseguir testar mais rápido, em vez de fazer uma tarefa longa em muito tempo, podemos quebrar essa tarefa em pequenos pedaços executáveis em muito pouco tempo.

Essas etapas são realizadas em sprints rápidos, executados por equipes multidisciplinares e de alta performance.

Protótipos das soluções são desenvolvidos e testados em pequena escala no mercado real. Os resultados desses testes são então analisados pelas equipes Agile, para serem validados e, finalmente, implantados em grande escala; ou para que se constatem erros e falhas, corrigi-los e testá-los novamente.

O objetivo deixa de ser desenvolver certo um produto, mas sim o produto certo!

Toda essa mudança de mindset leva a construção de uma cadeia de valor única e altamente eficaz para os negócios da companhia.

Passa-se a medir o desempenho e sucesso da empresa não pelos projetos que realiza, mas pelo atingimento em cheio das ansiedades, desejos e expectativas dos clientes, usuários ou consumidores.

Assim, o objetivo maior passa a ser criar um processo onde a empresa consiga construir, medir e aprender no menor tempo possível, além de trazer para a mesa a velocidade nas respostas hoje exigidas das corporações, somada a uma integração mais efetiva e legítima com a realidade do mundo em transformação em que vivemos.

Mais que um método, quase uma crença de fé no real atendimento ao consumidor.

(*) Maurício Zaragoza é sócio-fundador e CEO da Wefit.

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