27% das viagens mundiais são compradas por mobile

3 de agosto de 2016 - 14h46

Os dispositivos móveis foram responsáveis por 27% das vendas online relacionadas a viagens em todo o mundo, no primeiro trimestre deste ano, de acordo com estudo da Criteo. No Brasil, as transações do setor feitas em smartphones e tablets somaram 23%. Os dados não levam em conta o uso de apps.

A partir de comparações dos dados globais referentes ao primeiro e segundo semestre de 2015, o estudo mostra ainda que houve um sensível crescimento na compra de viagens via mobile. A venda de pacotes saltou de 19% para 24%. As reservas em hotéis subiram de 28% para 33%. Apenas a compra de passagens aéreas teve uma leve queda, passando de 17% para 15%.

(crédito: reprodução)

A Criteo, empresa de tecnologia aplicada em publicidade digital e marketing de performance, coletou as informações com mais de mil anunciantes, entre fornecedores e agências online.

Na divisão entre sites responsivos e aplicativos como origem das vendas entre os dispositivos móveis, o segundo modelo respondeu por 57% das reservas no primeiro trimestre de 2016, um aumento de 40% se comparado ao terceiro trimestre de 2015.

Para algumas subcategorias, o smartphone é mais atraente do que o tablet. A percepção vem com base em análise do mercado norte-americano, onde 29% de todas as reservas são fechadas em dispositivos móveis, sendo que 81% das reservas de hotéis e 53% de voos foram feitos em smartphones via agências online. No caso de pacotes, o quadro se inverte, com 60% das compras feitas pelos tablets.

No comportamento cross-device, conforme dados dos Estados Unidos, foi constatado que 33% das reservas efetuadas já envolvem diversos meios, seja no primeiro impacto, durante a pesquisa ou mesmo na finalização. Os que acessaram apenas um meio vieram do desktop em 48% dos casos, enquanto 19% vieram do mobile.

Além do mobile, a internet também tem aparecido com força para o mercado de turismo. Um outro levantamento da empresa sobre os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro já havia apontado um aumento de 30 a 40% nas vendas online de passagens e reservas de hospedagens entre junho e julho, meses que antecedem o evento, na comparação com o começo do ano. O estudo levou em conta vendas nos primeiros trimestres dos três últimos anos e o resultado da Copa do Mundo em 2014.