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Acompanhe o evento ProXXIma: Jan Rezab, da Socialbakers, apresenta o desafio de mensurar
Confira o que aconteceu no segundo painel do ProXXIma realizado no Sheraton WTC, em São Paulo
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BuscarConfira o que aconteceu no segundo painel do ProXXIma realizado no Sheraton WTC, em São Paulo
8 de maio de 2013 - 1h21
Por Fernanda Bottoni
Foto: Fernando Cícero
O segundo painel do ProXXIma 2013, realizado nestas quarta e quinta-feira, no Sheraton WTC, em São Paulo, foi aberto com uma apresentação de Jan Rezab, fundador e CEO da Socialbakers. Para ele, há muita oportunidade para as marcas conquistarem a atenção dos consumidores na mídia social. Prova disso é um dado que ele cita sobre o Facebook: em média, os brasileiros curtem 21 páginas no Facebook, enquanto a média dos Estados Unidos é de 70. Ele diz ainda que, das 21 páginas curtidas por cada brasileiro, 11,7 são de marcas. “É uma loucura, as marcas concorrem com outras marcas e nem tanto com celebridades ou entretenimento”, ressalta.
Outra questão que ele levantou foi a necessidade de as marcas responderem rapidamente – instantaneamente, na verdade – as solicitações dos consumidores. Para isso, claro, ele lembra que é necessário acompanhar em tempo real todas as métricas e análises do que está ocorrendo na mídia social. Ele ressaltou também a importância das redes sociais para conhecer os consumidores, saber o que eles gostam, o que seguem, como são na vida real.
Confiabilidade em discussão
Logo após a apresentação de Rezab, Daniel Chalfon, VP de mídia da Loducca, questionou o fato de que, nas mídias sociais, os “veículos” são os provedores de dados de audiência. “Nas mídias tradicionais isso não ocorria, contratávamos institutos que faziam isso, havia o instituto que verificava a circulação da mídia impressa, por exemplo”, lembra. Agora, como ele mesmo diz, Twitter e Google são quem vende a mídia e também quem fornece os números de audiência.
Rezab concorda, mas não vê problemas. “O Facebook e todos os outros vão fornecer dados e acreditamos que alguns são mais confiáveis e outros são menos”, diz. Para as empresas, ele afirma que é essencial ter uma solução capaz de reunir todos esses dados também de forma confiável. “Hoje entendemos de 65% a 80% do que acontece no mercado. As soluções da Socialbakers são viáveis porque são dinâmicas e não custam milhões de dólares, como custariam soluções de institutos tradicionais, como a Nielsen”, afirma.
O ideal (ainda) não existe
No fim do painel, Ezra Geld, diretor-geral da JWT Brasil, levantou outra questão bem interessante: como mensurar ironia ou sarcasmo nas mídias sociais? “Como é possível ler o contexto, saber se há tristeza?” pergunta. Prontamente, Rezab respondeu que a Socialbakers não avalia sentimento de forma robótica. “Fazemos isso de forma manual, por amostra, que também é muito confiável”, diz. E ele mesmo confessa: “A mensuração ideal ainda não existe.” Ou seja, o desafio de mensurar ainda não tem data certa para ser resolvido.
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