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Angústia da inovação: olhe como uma oportunidade.
Inovar é preciso. Mas você precisa estar disposto e disponível. Se tiver, terá uma enorme oportunidade em mãos.
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2 de dezembro de 2016 - 8h52
Por Clarissa Gaiatto *
Nos últimos 12 anos, acompanhei do lado de dentro as demandas crescentes por inovação em uma multinacional do segmento financeiro. Participei de projetos cujo objetivo final era criar algo novo para atender a crescente demanda dos novos consumidores, especialmente os mais jovens que usam os seus celulares como extensão do corpo para todas as tarefas da sua rotina. Também acompanhei o que classifico como a angústia da inovação. É o sentimento de urgência muito comum nas companhias, de mudar o rumo na direção certa, mas que gera pressões, expectativas e muitas dúvidas em quem comanda esse processo.
E dentro da urgência das empresas financeiras tradicionais em atender um público cada vez mais exigente e conectado vem as FinTechs, uma categoria de startups que promete revolucionar a forma como o sistema financeiro mundial se relaciona com os seus consumidores, pois chegam adicionando mais uma variável neste mercado tão dinâmico.
Executivos de grandes companhias já entenderam neste momento, que a regra do jogo mudou: ou inovam ou ficam para trás. Isto vale para os negócios e para suas carreiras. Rever parcerias, fornecedores é tão importante quanto rever hierarquias, formação e dinâmica de trabalho das equipes. Experimentar é fundamental. Quem está na casa dos 40 anos, ocupando uma função gerencial e quer participar deste momento não pode ficar à espera de uma boa oportunidade, os desafios através de parcerias e aceitar a nova cultura e a urgência dos consumidores. Pior do que tentar e errar, é não tentar.
Como em todas as áreas espera-se que os profissionais estejam preparados e apoiados em dados, análises e bons argumentos, a angústia é natural e parte do processo de mudança. Tudo depende de como será encarado e a visão da oportunidade em sequência.
Se olharmos isoladamente as recentes notícias sobre o fechamento de 402 agências do Banco do Brasil e redução de 9,3 mil vagas, nos levaria a crer que estamos diante de grande ameaça. O fato que não se apresenta tão claro é que mais de 60% das transações do BB já ocorrem em canais digitais, especialmente o celular e que ampliará de 245 para mais de 500 o número de “postos” digitais até final de 2017. (http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/reestruturacao-pode-gerar-economia-anual-de-r-38-bi-diz-banco-do-brasil.html)
Essas informações somadas a muitas outras, como o recente estudo da Finnovista (Fintech Radar Brazil http://www.finnovista.com/fintechradarbrasil/ ) faz crer que estamos num caminho sem volta. O caminho da transformação da indústria financeira, onde os serviços digitais não serão um fim, porém um meio para um salto quântico, com novos atores, de uma rede colaborativa com impacto sócio econômico feito por uma população jovem para um público jovem. E o que me empolga neste assunto são os números e o potencial que o Brasil revela através destas novas empresas.
Conclusão: são muitas as oportunidades e possibilidades. Dependerá da disponibilidade e abertura para vencer
(*) Clarissa Giatto é profissional de Marketing e Comunicação com experiência em mercados e consumidores offline e online. Foco no aprendizado de inovações e start ups digitais #fintech #digital #inovação #innovation #marketing #finance #finanças #startups
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