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Nagib Nassif, do estúdio Bolha, explica como a internet das coisas está mudando o mundo e como a indústria deve se adequar a isso


9 de maio de 2016 - 13h03

No fim da manhã do primeiro dia do ProXXIma 2016, Nagib Nassif, sócio e CEO do estúdio de tecnologia criativa Bolha, apresentou um painel sobre “Internet das Coisas. Entre as coisas, o marketing”. Nassif mostrou exemplos cotidianos de como a internet das coisas está presente no dia a dia.

Segundo Nassif, nos anos 1980 o mundo passou pela revolução do computador pessoal, já em 2000 sofreu o boom da internet, em 2010 a explosão do mobile e em 2020 acontecerá a revolução da internet das coisas. “A gente acredita muito que isso vai mudar a forma como os objetos são criados e consumidos”, afirmou.

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Nagib Nassif, sócio e CEO do estúdio de tecnologia criativa Bolha (Eugenio Goulart)

Essa revolução acontece por três grandes motivos: o custo da banda larga barateou 40 vezes, os sensores também ficaram baratos e o custo de processamento caiu 60 vezes. “Esses três fatores são os fatores que fazem impulsionar a Internet das coisas atualmente”, explica Nassif.

O executivo ainda citou três aplicações diretas da internet das coisas: as indústrias se tornaram mais eficientes e automatizadas; os produtos de consumo se tornarão mais eficientes e presentes no cotidiano, e o movimento maker, que vem incentivando pequenos grupos a criarem novos produtos, por meio do barateamento de materiais e pesquisas.

O ciclo da tecnologia

A tecnologia está voltando a brilhar com as coisas materiais, em detrimento das relações virtuais. “A gente está muito preso no virtual, isso acaba gerando uma carência. Um exemplo desse movimento é o vinil, que esta voltando à moda”, explica Nassif. “Como esse, existem vários produtos que estão sendo consumidos por esses pequenos nichos”.

De acordo com ele, nós estamos vivendo uma revolução onde os indivíduos criam seus próprios produtos..

A Smart Era vem de um grupo de pessoas que não consumem, mas criam também. Um exemplo disso é o Oculus Rift, que foi desenvolvido por um menino de 20 anos e foi comprado pelo Facebook.

“O consumidor é outro, o mundo é outro. E nós precisamos nos adequar a isso”, conclui Nassif.

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