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Brasil conquista 17 Leões em Cyber e Mobile

Desempenho do País foi melhor do que o ano anterior nas duas categorias; Em Cyber, case da AlmapBBDO para HP faturou Ouro


22 de junho de 2016 - 12h01

As categorias mais digitais do Cannes Lions renderam um total de 17 Leões ao Brasil na edição de 2016 do Festival. Em Cyber, o País conquistou nove Leões (dois a mais do que no ano passado), sendo um de Ouro, três de Prata e cinco de Bronze.

O Leão de Ouro veio com o case “Magic Words”, criado pela AlmapBBDO para a HP. O projeto permitiu que pessoas analfabetas escrevesse um livro de suas histórias por meio da tecnologia de uma das impressoras da marca, que convertia os relatos de voz em textos impressos. Além do Leão de Ouro, o case também conquistou um troféu de Bronze.

“Essa case da Almap é um dos mais completos exemplos de integração que tivemos no Festival. Ela reúne tecnologia, realidade aumentada, proposta social, amplo esforço de divulgação, uso de mídias sociais, documentário. Foi uma campanha que, a princípio, ficaria restrita ao shortlist, mas pela qual briguei muito e pedi aos jurados que a assistissem novamente para reavaliar suas impressões. Eles o fizeram e a peça acabou pulando do shortlist para o Ouro”, relata Igor Puga, único representante do Brasil no júri de Cyber. Assista ao case vencedor do Ouro:

Os Leões de Prata do Brasil em Cyber ficaram com a W3Haus (pelo case “Mirror of Racism”, feito para a ONG Criola), J.Walter Thompson (por “Donate the Bars”, para Black Bars) e Grey Brasil (por “Emergency Pin Code”, desenvolvido para a Sekron).

Além do troféu da AlmapBBDO, os demais Bronzes foram entregues para Africa, J.Walter Thompson e DM9DDB – essa última recebeu dois troféus. Veja aqui a lista completa dos Leões brasileiros em Cyber.

Pelas regras do Festival, Cyber pode premiar mais de uma case no Grand Prix. Neste ano, duas foram eleitas como as grandes ideias da categoria. A primeira foi “The Next Rebrand”, feito pela agência J.Walter Thompson de Amsterdam, na Holanda, para o banco Ing. A segunda foi o case espanhol “Justino”, criado pela Leo Burnett de Madrid para a Loterias y Apuestas Del Estado. “Chegamos a cogitar dar o Grand Prix para um case de realidade aumentada, mas o júri reconsiderou e preferiu celebrar campanhas cuja tecnologia seja algo mais presente e mais escalável para a vida das pessoas até este momento”, considera Puga. Veja os dois Grand Prix:

Mobile: oito Leões Brasileiros
Enquanto nenhuma peça do País foi considerada merecedora de Leão na edição de 2015 do Cannes Lions, oito troféus foram entregues a agências brasileiras na categoria Mobile neste ano.

O Brasil recebeu quatro Leões de Prata e Quatro de Bronze. Das Pratas, duas ficaram com a J.Walter Thompson (pelos cases para o Instituto Ayrton Senna e Black Bars) e duas com a FCB Brasil (pelo cases “Songs of Violence”), feito para o Estadão. Veja aqui a lista completa das peças brasileiras premiadas em Mobile.

“O Brasil ficou entre os melhores países no desempenho da categoria, o que me deixou muito feliz e até surpreendido. Antes de chegar ao Festival imaginei que fosse encontrar cases estrangeiros muito mais evoluídos que os brasileiros em termos de tecnologia e de uso dos devices. Mas vimos que o País já está conseguindo aproveitar todas as interfaces do mobile para criar campanhas inteligentes e integradas para o público-alvo”, analisa Domênico Massareto, jurado de Mobile Lions.

O Grand Prix da categoria foi conquistado pelo case de realidade virtual do The New York Times. O óculos conectado, criado pelo próprio laboratório de marketing do New York Times, foi distribuído para os mais de um milhão de assinantes do jornal norte-americano. Veja:

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