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Compartilhar é humano, mas criar contexto é divino
Para sobreviver no vasto oceano do conteúdo de marketing digital, as marcas precisam aprender a explicar e contextualizar seu conteúdo à audiência
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2 de dezembro de 2014 - 10h45
Vivemos em um mundo de comunicações abreviadas. Em vez de diálogos extensos, temos mensagens de texto, tuítes de 140 caracteres e emoticons. Embora esses atalhos deem velocidade às conversas, muitas vezes comprometem o entendimento.
Recentemente, esse link surgiu no meu perfil do Twitter: cientistas alemães provam que existe vida após a morte (?) http://buff.ly/Z9Zdkj .
Ok. Por um segundo você pensou que isso era verdade, certo? Vamos lá, somente por um segundo.
Isso claramente é uma brincadeira, mas eu li essa chamada com um mero (?) como explicação.
Não basta compartilhar. Você precisa dar contexto. Talvez sua primeira reação ocorreu porque você queria que fosse verdade, ou porque você confiava na fonte (meu caso). Você acessou o site para ter certeza? Se a Reuters ou o WSJ tivessem feito a afirmação você teria parado para ler?
Decifrando o conteúdo compartilhado
Quando eu vejo conteúdo como esse, diversas questões passam pela minha cabeça. Você se lembra de quando estava aprendendo a ler? Como você descobria o significado de palavras que não sabia o que significavam? Se você se lembra (ou se lembra de quando ensinou seus filhos), provavelmente foi instruído a entender o contexto. Você tinha que olhar para a frase e adivinhar o significado daquela palavra. O mesmo vale para quando vejo conteúdo compartilhado sem explicação.
Para onde eu olho?
Com o volume e variedade de mídia, comunicação e conteúdo disponível fica difícil saber por onde começar. Os detalhes ficam perdidos. Mas um único detalhe pode dar todo o significado e valor necessários. O desafio é capturar esse detalhe – o ponto único de interesse – e dar contexto e valor às outras pessoas.
Da transmissão à conversa
Temos muito conteúdo na web. Isso pode ser um problema ou oportunidade. Curadoria é uma habilidade fundamental para as marcas. PMEs podem não poder concorrer com grandes empresas em termos de budget, mas podem se tornar referências de conteúdo. Vejo e ouço organizações falando sobre ir além do serviço ao consumidor e construir comunidades. Vejo muitos começando a ouvir e engajar conversas. O próximo passo? Ser uma fonte para os consumidores. Selecione e compartilhe conteúdo que trará valor para a comunidade. E vá adiante com explicações do porquê aquilo é importante. Dê sentido a todo esse movimento.
Este artigo foi originalmente publicado no Social Media Today
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