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E-commerce deve faturar R$ 34,6 bilhões no Brasil em 2014, diz E-bit

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E-commerce deve faturar R$ 34,6 bilhões no Brasil em 2014, diz E-bit

Em divulgação do relatório anual WebShoppers, empresa faz balanço de 2013 e antecipa previsões para este ano


12 de março de 2014 - 5h24

POR ISABELLA LESSA
ilessa@grupomm.com.br

Em 2014, o varejo online deve apresentar um crescimento nominal de 20% e um faturamento de R$ 34,6 bilhões. É o que aponta a 29ª edição do relatório WebShoppers, realizado pela E-bit com apoio da Bain & Company e divulgado nesta quarta-feira, 12. Segundo a empresa, no ano passado o setor cresceu, nominalmente, 28% e faturou R$ 28,8 bilhões, superando a expectativa de 25%.

Alguns fatores que favoreceram o desempenho daquele ano foram a Black Friday, que movimentou R$ 770 milhões em um único dia, e o aumento da banda larga nos lares dos brasileiros. Os smartphones também ganharam mais adeptos entre as classes C e D, fato que ajudou a impulsionar a entrada de 9,1 milhões de novos consumidores no e-commerce. Durante o ano, 51,3 milhões de pessoas realizaram pelo menos uma compra em lojas online.

Produtos da categoria moda e acessórios foram os que mais venderam, com 19% de share. Em segundo lugar, a categoria de cosméticos e perfumaria, cuidados pessoais e saúde apresentou 18% de participação. Houve queda nas vendas de eletrodomésticos, que tiveram 10% de share em 2013.

A demanda por produtos nas categorias citadas acima refletiu no recuo de 4,4% do tíquete-médio, que ficou em R$ 327.

O relatório também mostra que 47% dos consumidores ainda não consideram a internet um ambiente seguro para realizar compras, pois enfrentaram problemas para devolver ou trocar o produto. Mas, na avaliação do E-bit, o Net Promoter Score (NPS), que mensura a satisfação dos consumidores, foi bom. No início de 2013, o índice foi de 45,93% e subiu para 59,29% em outubro. Apesar da queda em dezembro (46,93%), os números se mostraram mais positivos do que os registrados em 2012.

M-commerce
Em crescimento constante, o mobile commerce é uma realidade que precisa ser desbravada pelas lojas eletrônicas brasileiras. Em 2013, a empresa mostra que a participação de compras online por meio de dispositivos móveis dobrou de janeiro (2,5%) para dezembro (4,8%) do ano passado.

A previsão é de que a participação dessa modalidade cresça ainda mais, o que vai exigir mais atenção dos varejistas na experiência dos consumidores móveis. Segundo a empresa Pedro Guasti, diretor executivo da E-bit, grande parte das lojas ainda não está preparada para o ambiente de navegação em smartphones e tablets. 

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