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Especial Search: Via dispositivos móveis, também se acha

Novas tecnologias e investimentos em plataformas móveis têm feito com que a busca mobile ganhe relevância


12 de julho de 2013 - 5h43

Não é espanto pra ninguém que a popularização do uso de dispositivos móveis em todo o mundo também tenha impulsionado o desenvolvimento do mercado de search no mobile. A surpresa, na verdade, é com relação à velocidade com que isso tem ocorrido. “As buscas por dispositivos móveis cresceram 30 vezes nos últimos dois anos e já representam mais de 15% de todas as buscas”, diz Andre Kowaltowski, gerente de produtos de publicidade do Google. Outro dado interessante é que, de acordo com a pesquisa Our Mobile Planet, também do Google, 80% dos usuários de smartphones no Brasil já pesquisaram produtos ou serviços pelo aparelho, o que mostra a força que o mobile search já possui.

 

Entre as principais estratégias do Google nessa área, Kowaltowski cita a Pesquisa por Voz, que se encaixa na visão de que a ferramenta de pesquisa perfeita deve entender o que o usuário quer dizer e retornar com a informação que ele precisa, o mais rápido possível. “É especialmente útil em situações como consultas extensas, do tipo ‘Parques nacionais mais bonitos do Brasil’; pesquisas de difícil escrita, como ‘imagens de Yorkshire Terrier’, e quando o usuário estiver com as mãos ocupadas, em qualquer lugar e a qualquer momento, como ao procurar por ‘receita de moqueca capixaba’.”

 

Já com o Now a ideia do Google é começar a dar as respostas antes mesmo de o usuário fazer a pergunta. “O recurso oferece sugestões, baseadas em geolocalização e nas buscas do usuário, para antecipar necessidades e oferecer dicas úteis, ajudando-o dessa forma em diversas tarefas diárias.” Outra aposta do Google no campo do mobile, e que também envolve sua rede social, é o Google+ Local no smartphone, que permite que os usuários encontrem locais em uma determinada região, de acordo com a recomendação de seus amigos.

 

Ser ou não ser mobile?

 

É por essas e outras que estar bem posicionado nos resultados de busca mobile é considerado algo crítico para marcas e empresas. “Ainda mais quando consideramos o menor espaço de tela”, lembra Terence Reis, sócio e diretor de operações da Pontomobi. “Não custa reforçar: não ter um site mobile irá penalizar a marca nos resultados de busca, de acordo com diretrizes do Google. E se você possui um site desktop e um site mobile, mas não o redireciona para este também será penalizado.”

 

Ele ressalta ainda que os resultados de busca mobile e desktop não são necessariamente os mesmos. “Se meu concorrente oferecer uma melhor experiência mobile, ele certamente ficará mais bem posicionado nos resultados a partir do smartphone.” Além disso, buscas onde a localização seja uma variável relevante também serão diferentes (por definição) no dispositivo móvel. “Minha opinião é que essa questão tende a se esvaziar com a convergência dos mundos mobile e desktop. Com isso, minha expectativa é que uma má experiência mobile irá afetar também o resultado da busca desktop.”

 

No que diz respeito aos apps, Reis observa que há diferenças entre a forma como a Apple e o Google trabalham os resultados da busca. “A maior parte dos downloads provem das seções de destaque (editorial) ou dos ‘top charts’ (ranking), mas logo depois a maior fonte são as buscas. E o que impacta as buscas? É aqui que entramos no universo do ASO (app store optimization).” De forma resumida, ele explica que tanto Google quanto Apple posicionam um aplicativo nas buscas de acordo com sua relevância para aquele termo específico, relevância essa que é medida por um conjunto de itens, entre eles recência (a “idade” do app), qualidade (reviews na loja) e posição no ranking (que, entre outros fatores, usa o número de downloads em determinado período).
 

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