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Evento ProXXIma: O impacto da mobilidade na produção e distribuição de conteúdo
Debate abordou criação e entrega de conteúdo mobile, fenômeno da segunda tela, formas de monetização e publicidade
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9 de maio de 2013 - 5h15
Por Nathalie Ursini
Foto: Fernando Cícero
O seminário ‘O conteúdo agora é móvel’, que aconteceu na manhã desta quinta-feira 9, durante o evento ProXXIma, no WTC, em São Paulo, não deixou uma cadeira vazia. Com moderação do diretor de novos negócios da Pontomobi, Leo Xavier, e participação de Pedro Doria, editor executivo de plataformas digitais de O Globo, Manoel Lemos, diretor digital da Editora Abril, e Leandro Cruz de Paula, diretor da This Moment, o debate abordou criação e entrega de conteúdo mobile, fenômeno da segunda tela, formas de monetização e publicidade.
De acordo com Lemos, da Abril, as marcas e empresas entraram na plataforma mobile de forma atropelada, sem pensar em cada device com sua particularidade. Apesar da presença na plataforma, os profissionais concordam que ainda há muito que ser trabalhado. “Na web, temos um uso pesado de recursos multimídia. No celular, o consumo é de informações rápidas e de utilidade. Enquanto no tablet, caímos em leituras profundas como nas revistas”, detalha Doria, do Globo.
Por isso, Cruz, da This Moment, explica que o conteúdo depende do contexto em que é consumido e não apenas do device. “Em cada momento o internauta quer um tipo de informação e cabe à tecnologia facilitar esse acesso”, comenta. Ainda para ele, a comunicação ficou complicada no momento em que as próprias empresas de conteúdo precisaram preocupar-se com a área tecnológica.
Second Screen
“As marcas e empresas já perceberam a diferença que a segunda tela traz para a comunicação. O usuário quer interagir com o conteúdo, mas isso ainda não é possível pela TV para muitas pessoas”, contou Cruz. Os dispositivos móveis nesse caso levam experiências diferentes aos usuários. Doria, do Globo, contou que a cobertura do Oscar foi muito bem recebida. “Sabemos que isso funciona com entretenimento, mas a cobertura do mensalão com informações complementares e interação em outros devices foi muito satisfatório”, disse.
A cobrança por aplicativos e conteúdo na web foi uma opinião unânime durante o debate. Ao citar como exemplo o sistema de paywall do The New York Times, os debatedores concordaram que conteúdo custa caro para ser feito e que alguém deve pagar. “O mobile desde o início é cobrado, você paga pelo aplicativo, por exemplo. Logo, isso deve passar para a web”, finalizou Doria.
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