Experian lança plataforma que integra programática on e off

Pyr Marcondes
3 de maio de 2016 - 9h11

Chama-se Audience Engine e promete lincar e cruzar dados através de todo o ecossistema de marketing de forma integrada e automatizada, entregando targeting, execução e mensuração em tempo real, tanto em ambiente on quanto off line.

Dito assim, é o sonho de todo profissional de marketing e de suas agências. A dificuldade em plataformas abrangentes como essa é a gestão. O dia a dia. Arrancar dela de fato tudo o que ela tem (ou se propõe a ter) a oferecer.

O fato é que a indústria caminha para isso, para essa integração da mídia programática, que sai do caótico ambiente original de soluções isoladas, pecinhas de um Lego que ninguém consegue montar nem gerir direito, agora cada vez mais agregadas, juntas em grandes dashboards.

A ferramenta da Experian não é nem a primeira, nem a única, nem será a última a oferecer esse Nirvana. Mas tem features interessantes. A companhia garante que numa única plataforma, seus usuários terão à disposição dados de first, second e third parties, incluindo a possibilidade de veiculação em TV tradicional, a linear, mas também para audiência over-the-top ou TVs conectadas. É uma oferta e tanto.

Segundo ainda informações da empresa, 85% da audiência dos EUA pode ser atingida em addressable advertising campaigns, ou seja, campanhas de publicidade endereçadas a um target controlado específico. Não são cookies, como em uma DMP convencional, mas a audiência é de fato identificada individualmente através do cruzamento de dados coletados on e off-line pela plataforma. Aliás, a ferramenta pode ser usada inclusive pelas próprias DMPs, além de publishers, agências e anunciantes diretamente (sell e buy side). Mais que tudo isso, assegura que toda essa informação de campanhas pode ser cruzada com dados de vendas, desde que o setting adequado seja feito.

A empresa revela ainda que, embora a plataforma estivesse sendo testada em Beta nos últimos nove meses, que indústrias como automotiva, viagens, varejo e de consumo massivo já experimentaram ganhos em vendas de até 67%.

A ver.