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Facebook quer parceria com TVs para estimular uso da segunda tela
Rede social entra na briga com o Twitter para disputar internautas conectados a programas de televisão
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1 de janeiro de 2012 - 0h00
As redes sociais e a programação das TVs estão indiretamente conectadas pelas conversas dos internautas. Com isso em mente, o Facebook quer ser a rede social preferida dos usuários multi-telas.
Para isso, a empresa de Mark Zuckerberg anunciou na última semana que vai enviar relatórios semanais para quatro das maiores redes de televisão dos EUA (ABC, NBC, Fox e CBS), oferecendo um vislumbre de como a programação destas emissoras geram uma conversa ativa na rede social. Os relatórios revelam quantos likes, comentários e compartilhamentos sobre a programação acontecem nas páginas do Facebook.
A investida da rede social revela a briga por internautas multi-telas. O Facebook e o Twitter disputam a preferência dos usuários que demostram este tipo de comportamento. O motivo para a disputa é a captação de oportunidades com anunciantes que investem na programação televisa.
Nos últimos meses, as duas empresas travaram uma disputa em busca do fortalecimento das relações com as redes de televisão. A estratégia das duas redes sociais é apostar em relatórios que provem a audiência e a repercussão dos programas em suas páginas.
Para isso, o Twitter aposta em uma parceria com o instituto de pesquisa Nielsen. Em breve, a rede social enviará as emissoras de TV um relatório completo intitulado "Nielsen Twitter TV Ratin " – que revela a importância do Twitter com um disseminador da programação.
Já o Facebook, no início deste mês, lançou um novo programa para permitir que parceiros selecionados de mídia, como CNN , possam ter acesso à repercussão dos programas, diretamente no feed dos usuários.
Segundo a rede social de Zuckerberg, o novo formato de relatórios não prejudicará a privacidade dos internautas. Os documentos mostrarão a interação dos usuários com programas específicos, com um sistema baseado em palavras-chave.
O Facebook espera conquistar as emissoras de TV e se diferenciar do Twitter, chamando a atenção pela base de usuários, que é bem maior do que o microblog.
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