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Fraude em publicidade digital pode atingir US $ 7,2 bilhões em 2016.

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Fraude em publicidade digital pode atingir US $ 7,2 bilhões em 2016.

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Fraude em publicidade digital pode atingir US $ 7,2 bilhões em 2016.

Anunciantes estarão jogando essa quantia no lixo, imaginando que estão atingindo seus targets e consumidores digitais, enquanto na verdade estão falando com máquinas


27 de janeiro de 2016 - 4h40

O volume de fraudes online, ou seja, atividades de robôs falseando performance humana no âmbito da publicidade digital tipo display ads (banners essencialmente) deve atingir este ano o patamar de US$ 7,2 bilhões em todo o mundo. Os dados foram projetados pela Associação Nacional dos Anunciantes dos Estados Unidos (ANA), com apoio de estudos técnicos da empresa especializada em segurança digital WhiteOps.

 

Isso significa que anunciantes estarão jogando essa quantia no lixo, imaginando que estão atingindo seus targets e consumidores digitais, enquanto na verdade estão falando com máquinas.

O “petrolhão” do mundo digital estourou com força ano passado, quando a maior entidade internacional do setor, o Interactive Advertising Bureau (IAB) assumiu que a indústria que representa exagerou na dose ao usar excessivamente a automação em nome da rentabilidade das verbas e do incremento da eficácia interativa. Contratando robôs para isso, claro.

 

O mesmo IAB revelou recentemente que as receitas em publicidade digital nos EUA cresceram 19% no primeiro semestre de 2015 em relação a igual período do ano anterior, um índice histórico.

 

Programas de software automatizados conhecidos como “bots”, principais agentes de fraude, representaram de 3% a 37% das impressões dos anúncios veiculados. Isso é acima do ano passado, em que os percentuais tiveram um range de 2% a 22%, segundo o estudo.

 

Os sites premium, cujo custo do CPM é maior, são os mais atingidos.

 

Mídia display com custos de U$ 10 o CPM teve 39% a mais de ataques dos “bots” do que espaços com custos menores. A ponta superior representada pelos investimentos em vídeo, onde os CPMs são geralmente mais elevados, teve 173% mais ataques do que os espaços com custo menor.

Compras programáticas, por sua vez, apresentaram níveis mais elevados de fraude do que a publicidade digital como um todo. Anúncios gerenciados por sistemas programáticos tiveram 14% a mais do que a média global de “bots”, sendo que o vídeo programático foi ativado 73% a mais.
 

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