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Google e Facebook negam espionagem nos EUA
Em comunicados na internet, os CEOs Larry Page e Marck Zuckerberg afirmaram que não conhecem o Prism, programa do governo norte-americano que estaria coletando dados
Em comunicados na internet, os CEOs Larry Page e Marck Zuckerberg afirmaram que não conhecem o Prism, programa do governo norte-americano que estaria coletando dados
7 de junho de 2013 - 9h24
As denúncias publicadas nos últimos dias sobre um programa de espionagem do governo dos EUA em escala global levaram Google e Facebook a se posicionarem. Em posts parecidos, os CEOs do Google, Larry Page, e do Facebook, Mark Zuckerberg, negaram que suas empresas dão acesso para a agência de inteligência externa dos EUA, a NSA, espionar usuários.
"O Facebook não é e nunca foi parte de qualquer programa para dar os EUA ou qualquer outro governo acesso direto de nossos servidores. Nós nunca recebeu pedido ou ordem judicial de qualquer órgão do governo pedindo informações ou metadados em massa, como a Verizon", escreveu Zuck, no próprio Facebook.
Na mesma linha, Larry Page escreveu que o Google não aderiu a qualquer programa da NSA, como publicado. "o governo dos EUA não tem acesso direto ou "porta dos fundos" para as informações armazenadas em nossos centros de dados". Assim como Zuckeberg, Page afirmou que "não tinha ouvido falar de um programa chamado Prism até ontem. Incentivamos os governos a serem muito mais transparente sobre todos os programas que visam manter a segurança pública. É a única forma de proteger as liberdades civis de todos e criar a sociedade segura e livre que queremos a longo prazo", escreveu Page.
Ambos disseram que os pedidos sobre dados e comunicações de usuários são analisados caso a caso, e nunca entregues em escrutínio jurídico e nem em massa. "Vamos continuar a lutar agressivamente para manter sua informação segura", postou o CEO do Facebook. Page também criticou o sigilo sobre as operações de coleta de dados. "Entendemos que os governos dos EUA e outros precisam tomar medidas para proteger a segurança, incluindo a vigilância de seus cidadãos. Mas o nível de sigilo em torno dos procedimentos legais em vigor mina as liberdades que todos nós prezamos".
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