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Jornada do Consumidor: 9 razões para investir em campanhas integradas de vídeo
Maria Helena Marinho, líder de área de pesquisas de mercado do Google no Brasil, revela dados de campanhas de vídeo no mercado brasileiro
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BuscarMaria Helena Marinho, líder de área de pesquisas de mercado do Google no Brasil, revela dados de campanhas de vídeo no mercado brasileiro
19 de novembro de 2014 - 6h00
POR ISABELLA LESSA
ilessa@grupomm.com.br
Os vídeos são responsáveis por 72% de todo o impacto de percepção da marca. Tanto online quanto na televisão. O dado é da pesquisa Cross Media Learnings, encomendada com exclusividade pelo Google Brasil para Ipsos e Millward Brown.
Entre 2013 e 2014, foram conduzidos uma série de estudos para entender o papel do YouTube como plataforma de vídeo para campanhas publicitárias. Para isso, diversas marcas e veículos de mídia ofereceram informações sobre o serviço nos seguintes quesitos: alcance geral e incremental, performance para impulsionar KPIs estratégicos e outras mídias e mix de mídia otimizada para mostrar o melhor uso do budget da campanha geral.
O grande consenso do estudo é, segundo Maria Helena Marinho, líder da área de pesquisas de mercado do Google no Brasil, a necessidade de integrar vídeos às campanhas. A executiva acredita que o mercado já percebe a necessidade desse movimento, mas é preciso aprofundá-la. “O primeiro passo é que haja educação de mercado, que ofereçam insights para entender o que o público consome. O segundo passo é a produção em si”, afirma.
A classe C está cada vez mais conectada. Dos 120 milhões de internautas brasileiros, metade (54%) pertence a esse extrato sócio-econômico, aponta a pesquisa. De acordo com Maria Helena, a estatística sinaliza às marcas a importância de dialogar com esse público, composto em grande parte (82%) por jovens com idade entre 18 a 24 anos.
A executiva enumerou 9 motivos para marcas investirem em vídeos online. Confira:
1) Seu consumidor está acessando informações em diversas telas. Em 2013, eram 30 milhões de brasileiros que utilizavam três telas ou mais (TV somada a outras duas telas, como celular e tablet ou desktop, por exemplo). Hoje, esse número já está em 40 milhões.
2) Quem tem acesso à internet já tem costume de assistir a vídeos online. A internet já é responsável por quase 30% do tempo de consumo de vídeo do brasileiro conectado. Em média, os brasileiros conectados assistem a 21,9 horas semanais de TV e 8,1 horas semanais na web.
3) Os espectadores de vídeo online no Brasil representam uma fatia significativa — e crescente — da população brasileira: 70 milhões de pessoas, 13% a mais em relação a 2013.
4) Vídeo (na TV e na internet) é parte fundamental de uma campanha publicitária, sendo responsável por 72% de todo o impacto de percepção de marca.
5) O impacto de vídeo gerado por TV e por vídeos online é dividido da seguinte maneira: 54% vídeo tradicional (TV) e 46% vídeo online. Um típico plano de vídeo segue uma proporção bastante discrepante: 93% vídeo tradicional e 7% de vídeo online.
6) Marcas devem ter uma estratégia de vídeo multiplataforma. Pensar em TV e vídeo online separadamente já não faz mais sentido no plano de mídia. Uma estratégia integrada de vídeo (vídeo tradicional/TV + vídeo online) movimenta 40% mais impacto em KPIs de marca/comunicação e 30% mais recall de marca do que uma estratégia só de vídeo tradicional.
7) O YouTube consegue incrementar, em média, 6,6% de cobertura a partir da cobertura total de TV – podendo chegar, em alguns casos, a mais de dez pontos incrementais, tornando-se o investimento de mídia que gera maior incremento para uma campanha de televisão.
8) O vídeo também é uma ótima forma de se comunicar com a classe C. A Classe C já está tão conectada quanto as classes A e B. Mais da metade (54%) da população online brasileira já pertence à Classe C. Entre os jovens de 18 a 24 anos, esse índice já fica em 82%.
9) Existe um grande número de pessoas que está mais propenso a ser impactado por um vídeo online do que por um veiculado em TV. Alguns (24%) dos brasileiros já são light TV viewers: eles alocam 50% do seu tempo em assistir vídeos na TV e 50% para assistir vídeos na web.
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