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LinkedIn: as tendências comportamentais dos brasileiros no ambiente de trabalho
Pesquisa global realizada pela plataforma aponta curiosidades sobre os profissionais do Brasil e de outros 18 países
LinkedIn: as tendências comportamentais dos brasileiros no ambiente de trabalho
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BuscarPesquisa global realizada pela plataforma aponta curiosidades sobre os profissionais do Brasil e de outros 18 países
30 de abril de 2015 - 11h50
O LinkedIn divulgou uma pesquisa sobre como as pessoas estão remodelando sua marca profissional, seja no ambiente online ou no trabalho. O estudo New Norms @ Work foi realizado com 15 mil usuários de 19 países.
O Brasil está entre os três primeiros países (40,9%) que mais adicionam colegas de trabalhos em redes sociais não-profissionais. Mas, são nessas redes que as pessoas mais se importam com o que os colegas irão pensar sobre o conteúdo que estão postando. Dos entrevistados, 31,3% disseram que não contratariam alguém que não tivesse perfil no LinkedIn e quase 28% acreditam ser importante atualizar o perfil constantemente.
Diferenças comportamentais entre gerações
A maioria dos trabalhadores se considera um colaborador obediente (57,1%), ou seja, faz o que se pede sem questionar a autoridade. Porém, isso varia de geração em geração. A porcentagem de funcionários brasileiros que dizem mais “sim” do que “não” é maior entre os mais jovens (18-24 e 25-34 anos, com 63,10% e 63,30%, respectivamente). No entanto, 53% dos entrevistados afirmam que hoje dialogam mais com seus superiores do que no início da carreira, seja com opiniões, contribuindo com novas ideias, etc. Os mais questionadores são da Indonésia (76,2%).
Demissão
A cada dez usuários brasileiros, sete afirmam que, se fossem demitidos, seriam honestos sobre isso. A porcentagem de “honestidade” sobre a situação é maior no Pará (83,3%), Rondônia (83,3%) e Sergipe (81,8%). No entanto, esse comportamento pode estar atrelado ao vínculo empregatício com carteira assinada, de acordo com o levantamento.
Julgamentos
A região Centro-Oeste do Brasil é a que mais julga as pessoas pelo modo como elas falam (31,5%). Sergipe (18,2%) e Tocantins (33,3%) são os estados onde mais se julga colegas pela religião. Em todo o País, 13,30% julgam os colegas de trabalho pelas amizades, mas a maioria (56,6%) diz não fazer julgamentos.
A importância das fotos e da aparência
Perfis com fotos nas redes sociais causam boa impressão. Sob oponto de vista do recrutador, os profissionais no LinkedIn que trabalham nas áreas de recrutamento, moda, luxo e turismo tendem a mudar as suas fotos de perfil com mais frequência do que a média. Não por acaso, são os usuários mais vistos no LinkedIn. No Brasil, mais de um quarto dos trabalhadores disse que é importante atualizar regularmente a sua imagem de perfil (27%).
Para se arrumar, 11% dos participantes investem o mesmo tempo se arrumando para o trabalho como para sair à noite, e 48% das mulheres acreditam que são mais julgadas pelo que vestem no trabalho do que os homens.
A pesquisa ainda lista algumas curiosidades sobre os brasileiros. Por exemplo, quase 30% dos profissionais usam uniforme. A cada cinco entrevistados brasileiros, dois possuem conexões profissionais em suas redes pessoais. E os homens (34,8%) são mais motivados por discussões sobre o sucesso no ambiente de trabalho do que as mulheres (31,7%).
Dados globais
Dos 19 países que participaram do estudo, a pesquisa conclui que o valor atribuído à marca de um profissional parecida entre os países, mas há algumas diferenças:
– Globalmente, mais de um quarto dos profissionais sentem-se motivados quando seus colegas falam do local de trabalho com sucesso.
– Na Índia, um quarto dos profissionais que trabalha em período integral veste-se de maneira formal, com ternos, por exemplo. Na outra ponta está a Suécia, onde apenas 3% dos entrevistados adotam um dress code formal.
– A Indonésia é o país com o maior número de usuários que pensa cuidadosamente em sua imagem de perfil profissional (51%). No Japão, apenas 4% importam-se com isso.
– Os profissionais estão falando mais em todo o mundo. Quando questionados sobre a única coisa que fariam diferente de quando começaram suas carreiras, mais da metade respondeu que iria desafiar seu chefe, emitir sua opinião, propor novas ideias, entre outros.
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