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Mais de 42 milhões de brasileiros já compram pela internet
Informação faz parte da mais recente edição do estudo WebShoppers, da e-bit
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20 de março de 2013 - 2h26
Por Antonio Carlos Santomauro
O e-commerce B2C de bens de consumo registrou no ano passado no Brasil crescimento nominal de 20% – relativamente a 2011 -, e assim atingiu um faturamento total de R$ 22,5 bilhões. Essa é uma das informações da mais recente edição do estudo WebShoppers, da e-bit, que mostra crescimento também na base de clientes dessa atividade: em 2012, mais de 10 milhões de pessoas engrossaram o contingente – agora com mais 42 milhões de consumidores -, de brasileiros que já realizaram ao menos uma compra virtual. "Cerca de 50% de quem tem acesso à web no Brasil já realizou ao menos uma compra online", observa Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.
Em 2012, revela ainda o WebShoppers, o ranking das cinco categorias com maior volume de pedidos no e-commerce incluiu: ‘Eletrodomésticos’ com 12,4% do total; ‘Moda e Acessórios’, com 12,2%; ‘Saúde, beleza e medicamentos’, com 12%; ‘Informática’, 9,1%; Casa e Decoração’, com 7,9%.
Guasti credita o crescimento do varejo online brasileiro durante 2012 a fatores como o aumento das compras realizadas pela classe C, a evolução do tíquete médio das transações na segunda metade do ano – decorrente do incremento de compra de produtos como smartphones, tablets e notebooks -, e a consolidação de novas datas promocionais, como a Black Friday, que no ano passado, em sua segunda edição brasileira, gerou aproximadamente R$ 244 milhões em vendas apenas no dia 23 de novembro (crescimento de 143,8%, relativamente à edição de 2011).
Importante porém lembrar que essa mais recente versão do Black Friday nacional gerou também inúmeras queixas de consumidores, e a intervenção do Procon; por isso, Lodovino Lopes, presidente da Câmara e-net, afirma que essa entidade estabeleceu uma discussão relativa a um código de ética e conduta específico para os participantes dessa ação. "Devemos lançar esse código ainda este ano", diz Lodovico.
E em 2013, prevê Guasti, seguirá expandindo-se o e-commerce brasileiro, que deve este ano faturar cerca de R$ 28 bilhões (crescimento de 25%, relativamente a 2012). Deve aumentar também a quantidade de seus clientes: "Até o final do ano deveremos superar a marca de 50 milhões de consumidores online no país", projeta o diretor da e-bil.
Digital commerce
O segmento das compras coletivas, revela a 27ª edição do relatório WebShoppers, faturou R$ 1,65 bilhão no Brasil no ano passado (crescimento nominal de 8%, relativamente a 2011). O número de ofertas adquiridas através dessa modalidade comercial, no entanto, cresceu em índice muito superior: 30%, chegando assim a um total de 25,3 milhões de pedidos.
Simultaneamente, o tíquete médio da compra coletiva apresentou queda de 17%, e fechou o ano com valor de R$ 65,40. Essa queda, pondera o relatório, pode ser explicada pelo aumento na venda de ofertas de ‘Bares e Restaurantes’, cujo tíquete médio é inferior ao de outras categorias do setor, como ‘Turismo e Viagens’.
E o comércio mobile, prossegue o estudo, segue expandindo-se muito rapidamente no Brasil: em janeiro último, o share do m-commerce no comércio eletrônico nacional já atingia 2,5%; um ano antes, era de apenas 0,8%. "Nos Estados Unidos, equipamentos mobile já respondem por algo entre 7% e 8% das compras online", compara Guasti.
Nessa mais recente edição o WebShoppers avaliou também as dimensões totais do chamado ‘digital commerce’ no Brasil. Ou seja: além dos valores associados à venda de produtos de consumo já tradicionalmente considerados nesse estudo, foram estimados também aqueles referentes ao comércio em market places – tipo Mercado Livre -, compras coletivas e produtos turísticos e ingressos para eventos (não foram computadas apenas as vendas de conteúdos digitais, como música, games e publicações).
No total, esse comércio digital movimentou no ano passado R$ 49,7 bilhões. A maior parte – 45,3% -, decorreu da venda de bens de consumo, e outros 38,2% provieram do comércio de passagens aéreas, turismo e ingresso. Vêm a seguir, nesse ranking, as vendas realizadas via market places e as compras coletivas (com participações, respectivamente, de 13,2% e 3,3%).
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